Umbanda
Há de se entender, antes de qualquer explicação, que a UMBANDA é uma religião, ou seja, é composta de elementos Divinos (Orixás e Guias); Doutrinários (linhas de atuação, reencarnação, lei do Karma, atuação e direcionamento dos médiuns, assistenciados e guias,...; Princípios (amor, caridade, respeito ao próximo, fé,...); Rituais (abertura e encerramento das sessões, pontos cantados, feituras,...); Místicos (a forma de atuação dos Orixás e Guias); Divinatórios (jogo de búzios,...) Humanos (seus médiuns, Babás, Babalorixas, Sacerdotes,...).
Cabe salientar que esses elementos são variáveis e podem ser vistos com mais ou menos intensidade de acordo com a linha doutrinária da casa (Linhas doutrinárias ou Escolas Doutrinárias). Como são muitas as ramificações e suas formas, isso torna difícil agrupá-las em suas peculiaridades, ritos, doutrina, fundamentos, filosofia, práticas. Pretendemos olhar de maneira geral os elementos mais comuns a cada ramificação dentro do possível.
A UMBANDA é uma religião de cunho espiritualista (contato é interferência de espíritos, manipulações magísticas, práticas de cura através dos espíritos é ervas, poções, conjuros, utilização de elementos ou instrumentos místicos)/mediúnica (instrumento pelo qual a prática religiosa se faz presente, especificamente, a incorporação) que agrega elementos de bases africanas (culto aos Orixás e ao espírito dos antepassados: Pretos-Velhos), indígenas (Caboclos), que recebeu influência oriental (indiana, inerente à reencarnação, o Karma e o Dharma), e adquiriu elementos do cristianismo (judaísmo) como a caridade, o auxilio ao próximo e outros ditos por Jesus Cristo que no sincretismo religioso (associação dos Santos Católicos aos Orixás africanos) consideramos como o Orixá Oxalá.
O vocábulo "Umbanda" só pode ser identificado dentro das qualificadas línguas mortas. Todavia, entre os angolenses existe o termo "Quimbanda", que significa "sacerdote, invocador de espíritos", firmado no radical u manda, conservado através de milênios, legado de tradição oral da raça africana, o qual é uma corruptela do original u-banda ou aum-bandhã.
"Toda essa complexa Mistura, que o leigo chama de macumba, baixo espiritismo, magia negra, envolvendo práticas fetichistas e barulhentas... era a situação existente, quando surgiu um vigoroso movimento de luz, ordenado pelo astral superior, feito pelos espíritos que se apresentavam como Caboclos Pretos Velhos e Crianças. Surgiram práticas as mais confusas e desordenadas, envolvendo oferendas com sacrifício de animais, sangue, etc., e por isso tudo se fez imprescindível um novo movimento dentro desses cultos ou de sua massa de adeptos, feito pelos espíritos carminantes afins a essa massa e pelos que, dentro de afinidades mais elevadas, se aplicam no amor e na renúncia em prol da evolução de seus semelhantes, o qual foi lançado através da mediunidade de uns e outros pelos Caboclos e Pretos Velhos, com o nome de Umbanda. O termo umbanda que eles implantaram no meio para servir de bandeira a essa poderosa corrente (ensinaram que) é uns termos litúrgicos, sagrados, vibrado, que significa", Num sentido mais profundo, o conjunto das leis de Deus ".
A Umbanda é um "movimento mágico religioso", genuinamente brasileiro, e a sua finalidade primordial como religião é o de despertar anseio de espiritualidade na criatura humana. Para que esse despertamento se faça, torna-se necessário um permanente estado de religiosidade, onde toda vivência é baseada na compreensão e plena sensibilidade (não sentimentalismo), para com tudo e todos que nos cercam e compõem a humanidade.
A Umbanda é uma doutrina espiritualista como o Espiritismo, o Catolicismo, o Esoterismo, etc... O que não impede de haver entre elas diferenças essenciais que lhe dão características próprias. É resultante natural da fusão espiritual das raças branca, índia e negra.
Sua lei principal é resumida numa só palavra: CARIDADE - no sentido do amor fraterno em benefício dos seus irmãos encarnados, qualquer que fosse a cor, a raça, o credo e a condição social, não podendo haver ambicioso, vaidoso, mistificadores, pois estes, mais cedo ou mais tarde, são afastados da Umbanda pelos espíritos de luz.
A Umbanda não foi codificado, como foi o kardecismo em sua origem por Hippolyte Leon Denizart Rivail (Livro dos espíritos, Livro dos médiuns, Evangelho Segundo Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese) a Umbanda foi manifestada e o kardecismo esclarecido, por isso tem muito a aprender com o Kardecismo sobre esclarecimento e ele muito a aprender conosco sobre manifestação.
Costumo dizer que se não temos uma "Bíblia Umbandista", todos os livros sagrados da humanidade são nossos, para extrairmos o que eles tiverem de melhor, temos a liberdade de estudar a Bíblia Cristã, a Tora (Judeu), O Alcorão (Muçulmano), O Tão, I Ching (Chinês), O Zend Avesta (Persa), Os Vedas (Hindu) e tantos outros.
- Não temos 10 mandamentos Católicos, mas nos basta apenas um mandamento: "Amar ao próximo como a si mesmo e Deus acima de todas as coisas"
- Não temos sete pecados capitais (gula, avareza, inveja, ira, luxuria, orgulho e preguiça) porque não acreditamos em pecado, mas cremos em vícios e virtudes, nos sete sentidos da vida (Fé, Amor, Conhecimento, Justiça, Lei, Evolução e Geração) dentro de nosso livre arbítrio, onde o que se volta para o ego torna-se vicio.
- Não temos dogma nem tabu, pois no Umbanda ninguém é obrigado a aceitar nada, mas o conhecimento vai sendo absorvido naturalmente e da mesma forma a própria religião evolui e se adapta.
Não é uma seita religiosa, é religião, portanto tem seus fundamentos próprios que devem ser esclarecidos. O conceito de seita é muito antigo e vem da época em que havia religiões oficiais, onde aqueles que se opunham de alguma forma àquela liturgia, formando grupos dissidentes, eram chamados de seitas e, portanto considerados "hereges", à margem da sociedade... Podemos e devemos absorver o conhecimento de outras religiões, ampliando assim nosso universo espiritual. Na verdade temos a aprender com todos e todos têm a aprender conosco, quando a única religião for o Amor, o que existirão serão prática diferente deste Amor, Umbanda é a nossa prática do Amor. Cada um ou cada grupo umbandista realiza seus trabalhos, sessões, segundo seu ponto de vista, sem deixar de ser umbanda. Cada casa, templo ou tenda é diferente um do outro e todos são centros ou "igrejas de umbanda". O que há em comum é a essência e não a forma!
Origens
Existem algumas versões para a origem da Umbanda. Tentaremos mostrar uma face dessa origem, salientando que não importa as formas variáveis da origem, e sim, como ela atua e o que têm em comum: sua essência. O início do movimento Umbandista se coloca entre a primeira e a segunda metade do século XIX, junto ao candomblé.
Os negros nas senzalas cantavam e dançavam em louvor aos Orixás, embora aos olhos dos brancos eles estavam comemorando os Santos católicos. Em meio a essas comemorações eles começaram a incorporar espíritos ditos Pretos-Velhos (reconhecidos como espíritos de ancestrais, sejam de antigos Babalaôs, Babalorixás, Yalorixás e antigos "Pais e Mães de senzala": escravos mais velhos que sobreviveram à senzala e que, em vida, eram conselheiros e sabiam as antigas artes da religião da distante África) que iniciaram a ajuda espiritual e o alívio do sofrimento material, àqueles que estavam no cativeiro.
Embora houvesse uma certa resistência por parte de alguns, pois consideravam os espíritos incorporados dos Pretos-Velhos como Eguns (espírito de pessoas que já morreram e não são cultuados no candomblé), também houve admiração e devoção.
Com os escravos foragidos, forros e libertados pelas leis dos Ventres Livres, Sexagenários e posteriormente a Lei Áurea, começou-se a montagem das tendas, posteriormente terreiros.
Em alguns Candomblés também começaram a incorporar Caboclos (índios das terras brasileiras como Pajés e Caciques) que foram elevados à categoria de ancestral e passaram a ser louvado. O exemplo disso são os ditos "Candomblés de Caboclo". Muito comuns no norte e nordeste do Brasil até hoje.
No início do séc. XX surgiram as Macumbas no sudeste do Brasil, mas precisamente no Rio de Janeiro (sendo que também existiam em São Paulo) que mesclavam ritos Africanos, um sincretismo Afro-católico e outros mistos magísticos e influências espíritas (kardecistas). Isso era feito isoladamente, por indivíduos e seus guias, ou em grupamentos liderados pelo Umbanda ou embanda que era o chefe de ritual.
De certa forma, com o passar do tempo, tudo que envolvia algo que não se enquadrava no catolicismo, protestantismo, judaísmo ou no espiritismo, era considerado macumba. Virou um termo pejorativo e as pessoas que a praticavam, o que podemos rotular como uma "Umbanda rudimentar", não estavam muito interessadas ou preocupadas em dar-lhe um nome. Porém, o termo Umbanda já era utilizado dentro de uma forma de culto ainda meio dispersa e sem uma organização precisa como vemos hoje.
A mais antiga referência literária e denotativa ao termo Umbanda é de Heli Chaterlain, Contos Populares de Angola, de 1889. Lá aparece a referência à palavra Umbanda.
Escrito por isaiaspinto às 12h46
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UMBANDA: Banto - Kimbundo = arte de curar.
Segundo Heli Chatelain, tem diversas acepções correlatas na África (ref: Cultura Bantu):
1. A faculdade, ciência, arte, profissão, negócio:
- De curar com medicina natural (remédios) ou sobrenatural (encantos);
- De adivinhar o desconhecido pela consulta à sombra dos mortos ou dos gênios, espíritos que não são humanos nem divinos;
- De induzir esses espíritos humanos que não são humanos a influenciar os homens e a natureza para o bem ou para o mal;
Com o passar do tempo a Umbanda foi se individualizando e se modificando em relação ao candomblé, ao Catolicismo e ao Espiritismo. Através dos Pretos-Velhos e Caboclos, que guiaram seus "cavalos" (médiuns), a Umbanda foi adquirindo forma e conteúdo próprios e característicos (identidade cultural e religiosa) e que a decência daquela "Umbanda rudimentar" ou Macumba.
A incorporação de guias de Umbanda também ocorreu em outras religiões além do Candomblé, como foi no caso do espiritismo. Em 1908, na federação espírita, em Niterói, um jovem de 17 anos, Zélio Fernandino de Moraes, foi convidado a participar da Mesa Espírita. Ao serem iniciados os trabalhos, manifestaram-se em Zélio espíritos que diziam ser de índio e escravo. O dirigente da Mesa pediu que se retirassem, por acreditar que não passavam de espíritos atrasados (sem doutrina).
As entidades deram seus nomes como Caboclo das Sete encruzilhadas e Pai Antônio. No dia seguinte, as entidades começaram a atender na residência de Zélio todos àqueles que necessitavam, e, posteriormente, fundaram a Tenda espírita Nossa Senhora da Piedade.
Zélio foi o precursor de um "trabalho Umbandista Básico" (voltado à caridade, assistencial, sem cobrança e sem fazer o mal e priorizando o bem), uma forma "básica de culto" (muito simples), mas aberta à junção das formas já existentes (ao próprio Candomblé nos cultos Nagôs e Bantos, que deram origem às Umbandas mais africanas - Umbanda Omoloko, Umbanda de pretos-velhos-; ou aquelas formas mais vinculadas ao espiritismo - Umbanda Branca-; ou aquelas formas oriundas da Pajelança do índio brasileiro - Umbanda de Caboclo -; ou mesmo formas mescladas com o esoterismo de Papus - Gérard Anaclet Vincent Encausse -, esoterismo teosófico de Madame Helena Petrovna Blavatsky (1831-1891), de Joseph Alexandre Saint-Yves d´Alveydre - Umbanda Esotérica, Umbanda Iniciativa, entre outras) que foram se mesclando e originando diversas correntes ou ramificações do Umbanda com suas próprias doutrinas, ritos, preceitos, cultura e características próprias dentro ou inerentes à prática de seus fundamentos.
Hoje temos várias ramificações da Umbanda que guardam raízes muito fortes das bases iniciais, e outras, que se absorveram características de outras religiões, mas que mantém a mesma essência nos objetivos de prestar a caridade, com humildade, respeito e fé.
Alguns exemplos dessas ramificações são:
- Umbanda tradicional- Oriunda de Zélio Fernandino de Moraes;
- Umbanda Popular- Que era praticada antes de Zélio e conhecida como Macumbas ou Candomblés de Caboclos; onde podemos encontrar um forte sincretismo - Santos Católicos associados aos Orixás Africanos "";
- Umbanda Branca é de Mesa- Com um cunho espírita - "kardecista" - muito expressivo. Nesse tipo de Umbanda, em grande parte, não encontramos elementos Africanos - Orixás -, nem o trabalho dos Exus e Pombas giras, ou a utilização de elementos como atabaques, fumo, imagens e bebidas. Essa linha doutrinaria se prende mais ao trabalho de guias como caboclos, pretos-velhos e crianças. Também podemos encontrar a utilização de livros espíritas - "kardecistas - como fonte doutrinária";
- Umbanda Omolokô- Trazida da África pelo Tatá Tancredo da Silva Pinto. Onde encontramos um misto entre o culto dos Orixás e o trabalho direcionado dos Guias;
- Umbanda Traçada ou Umbandomblé- Onde existe uma diferenciação entre Umbanda e Candomblé, mas o mesmo sacerdote ora vira para a Umbanda, ora vira para o candomblé em sessões diferenciadas. Não é feito tudo ao mesmo tempo. As sessões são feitas em dias e horários diferentes;
- Umbanda Esotérica- É diferenciada entre alguns segmentos oriundos de Oliveira Magno, Emanuel Zespo e o W. W. da Matta (Mestre Yapacany), em que intitulam a Umbanda como a Aumbhandan: "conjunto de leis divinas";
- Umbanda Iniciativa- É derivada da Umbanda Esotérica e foi fundamentada pelo Mestre Rivas Neto (Escola de Síntese conduzida por Yamunisiddha Arhapiagha), onde há a busca de uma convergência doutrinária (sete ritos), e o alcance do Ombhandhum, o Ponto de Convergência e Síntese. Existe uma grande influência Oriental, principalmente em termos de mantras indianos e utilização do sânscrito;
- Umbanda de Caboclo - influência da cultura indígena brasileira com seu foco principal nos guias conhecidos como "Caboclos";
- Umbanda de pretos-velhos - influência da cultura Africana, onde podemos encontrar elementos sincréticos, o culto aos Orixás, e onde o comando e feito pelos pretos-velhos;
- Outras formas existem, mas não têm uma denominação apropriada. Diferenciam-se das outras formas de Umbanda por diversos aspectos peculiares, mas que ainda não foram classificadas com um adjetivo apropriado para ser colocado depois da palavra Umbanda
Escrito por isaiaspinto às 12h46
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FUNDAMENTOS
Um Deus único e superior
Deus é um ENTE indefinível, primitivo, conceituado pela mente que admite. Definir Deus é dar-lhe atributos antopomórticos. Em nossa humanidade dividida encontramos: Os “Teistas”, que aceitam Deus e estão distribuídos em:
Esotéricamente, Deus é um “ENTE CÓSMICO”, que em sua atividade se exterioriza sob três aspectos distintos, que são harmônicos e simultâneos.
É o fenômeno da “Unidade na Trindade, e a Trindade na Unidade”, que se desdobra nos “Sete Espíritos Governantes Cósmicos”e que são os Sete Òrìxàs Maiores, os Sete Mundos.
A Umbanda e Monoteísta, admitindo Deus Uno e Trino, e sua conseqüência Septenária e, somente Ele é passível de adoração, por abstração, sem representação, nem mesmo por símbolos.
Escrito por isaiaspinto às 12h45
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PLURALIDADE DOS MUNDOS
A doutrina da pluralidade dos mundos é, atualmente, de caráter quase universal. Todavia, nem sempre foi assim, pois muitas das filosofias e religiões, que ainda hoje existem, afirmavam a sua unidade, cujo centro seria a nossa “acanhada” Terra. Com a evolução do entendimento filosófico e as conquistas da ciência, os conceitos também progrediram e, hoje, nas elites pensantes do planeta, discute-se a habilidade de seres em outros mundos físicos, os seus aspectos e os seus graus de inteligência. A Umbanda, nitidamente evolutiva, para ser redundante, conclama com a “ciência acadêmica”a pluralidade física dos mundos – mundos da forma – e, com a ciência esotérica aceita a sua pluralidade hiper e infra-física. Quanto a forma, a ciência atual costuma classificar os Cosmos, em “quatro ordens de universos”:
- O de primeira ordem, que é o constituído pelo nosso “Sistema Solar”, ou por sistema análogos em outras estrelas que não o “Sol”e, em cada galáxia (com seus planetas, satélites, cometas, asteróides, meteoritos e poeiras);
- O universo de segunda ordem, é aquele de cada galáxia semelhante a nossa Via Láctea. É, pois, constituído por miríades de estrelas e suas coortes de astros;
- O de terceira ordem, é o dos cúmulos de galáxias ou hipergaláxias;
- O universo de quarta ordem, é formado pelos cúmulos do hipergaláxias. Assim. O Cosmos é o conjunto de universos, implicando na noção de “Cosmos Finito”como já o afirmava “Finstein”e, para acentuar a noção compreenda-se sua expansibilidade.
O Cosmos, na pluralidade dos mundos, é “Finito” e está em “Expansão no Espaço” através do “Tempo”. A Umbanda entende a pluralidade dos mundos, partindo da compreensão de “Deus como o Absoluto”, por existir, independentemente de qualquer condição, sem atributos, nem limites.
- Primeiro plano Cósmico: No entanto, partindo do conceito de “Espaço Total”, conjunto de mundos e, de “Tempo Total”, por correspondência e abstração, depreende-se uma relação, “Um Ente Deus”.
- Segundo plano Cósmico: A Divindade Cósmica, passando pela Trindade se desdobra em “Sete Universos”.
- Terceiro plano Cósmico: Cada um destes Sete Universos, com sua Divindade Regente trina, também é septenária, formando, por sua vez, Sete Universos.
- Quarto plano Cósmico: Estes universos, com seu Regente Divino, se desdobram em sete universos de quarta ordem, como os denomina a ciência acadêmica, na “Unidade e na Trindade”.
- Quinto plano Cósmico: Segue-se, a condensação dos universos de quarta ordem, em sete universos de terceira ordem.
- Sexto plano Cósmico: Cada um dos sete universos de terceira ordem se desdobram, depois do Uno-Tríplice, em outros sete universos de segunda ordem.
- Sétimo plano Cósmico: Os universos de segunda ordem, transformam-se, na decida para a matéria, em sete universos de primeira ordem, ou sistemas solares que são os de maior densidade e de maior extensão.
Estamos na presença do nosso Universo! O sistema Solar, com sua cadeia de planetas, que esotéricamente são sete, considerando-se o satélite da Terra, a Lua, como tal e, formando, assim, “Sete Planos”, que são:
- Mahaparanirvánico, Adi ou Mundo de Deus;
- Paranirvánico, Anupadaka ou Mundo dos Espíritos Virgens;
- Nirvánico ou Atímico ou Mundo do Espírito Divino;
- Buddhico, Intucional ou Mundo do Espírito da Vida;
- Mental, dos Pensamentos;
- Astral, dos Desejos, Emocional;
- Físico, Material.
O primeiro plano, o ADI, é o da Atividade Divina. O segundo e o Terceiro. São os campos da evolução Hiper-Humana, enquanto que Mental, Astral e o Físico, são evolução humana e os mais conhecidos pelas religiões e filosofias antigas. Assim, o Plano Mental corresponde ao Céu ou Paraíso de certas religiões Cristãs, para os muçulmanos e judeus; aos Campos Elíseos dos Gregos, e ao Devacam dos Hindus. Nota-se que estes planos, não são como prateleiras, um em cima do outro, mas também “Interpenetrantes”, cuja penetração é do mais evoluído ao menos evoluído, do primeiro ao sétimo e todos formados por matéria universal, que se gradua de mais densa a menos densa. Sendo a menos densa, a do primeiro plano e, devido a interpenetração dos planos, que se dá a Deus, o atributo de “Onipresença”.
Escrito por isaiaspinto às 12h44
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OS CORPOS DO HOMEM - ESPÍRITO
A constituição do ENTE HUMANO, depende do plano de observação em que se coloque o estudioso e, por isso, o Homem poderá ter um, dois, três sete e até dez corpos distintos ou veículos.
- O Homem Uno
- Materialistas: Ao contemplar o Homem, com os sentidos ou com instrumentos que o amplie, de imediato, ressalta, através de suas particularidades físicas e fisiológicas, como sendo este, constituído de matéria do Mundo Físico, e aqueles, que assim se situam, são os que militam na Escola Materialista e afirmam que o Homem é Uno, apenas composto de elementos químicos, que ao se combinarem formam o seu Corpo Físico e, portanto, o homem seria: “Uno. Somente Matéria, com um só corpo: O Corpo Físico. Nota-se: Hoje, não se fala em termos de matéria, e sim, em energia, campos energéticos e níveis de energia. Entretanto, esta Escola mantem, ainda, a sua denominação, talves por tradição.
- Espiritualistas Unilateralistas: Os pertencentes a esta Escola Filosófica, com muito poucos adeptos, dizem que o homem é matéria somente na “aparência”, mas, que de fato, o que há é um erro de observação ou falta de apuramento de nossos sentidos físicos e que, na verdade, o Homem é Somente Espírito. Esta corrente, que é espiritualista, difere apenas da materialista, por troca dos termos, ou seja, onde se diz matéria, se diz espírito, e nunca na essência do conceito e, portanto, o Homem seria:
- O homem Dual
- O HOMEM TRINO
O Espiritismo, em sua filosofia espiritualista, acentuada por Kardec na codificação, dá ao Homem um tríplice constituição:
- O Espírito, pertencente a Mundo Hiper-Físicos;
- O Corpo Físico, elaborado pela matéria do Mundo Físico;
- O Corpo Perispíritual, é o Perispírito, ligação entre o Espírito e o corpo material do Homem e formado por partículas de matéria do Corpo Físico, ou do Mundo Físico, e por partículas mais ou menos densas, dos Mundos Hiper-Físicos. Portanto, o Homem seria “Trino”e formado por três corpos: “ESPÍRITO – PERISPÍRITO – CORPO PERISPÍRITUAL”.
- O Homem Heptenário
Os teosofistas, hinduístas e algumas correntes espiritualistas, apregoam que o Homem é composto de sete corpos, que são:
- O Espírito, pertencente ao terceiro plano de nosso Universo, o Nirvánico ou Atímico;
- O corpo Espiritual ou Buddhico, que é formado por partículas do plano Buddhico;
- O corpo Causal, que é composto de partículas do plano Mental Superior;
- O Corpo Mental, cuja composição é a constituição do plano Mental Inferior;
- O Corpo Astral, formado de matéria do plano Astral;
- O Corpo Etéreo, formado pela matéria etérea do plano Físico;
- O Corpo Físico, formado pela matéria do plano Físico.
- O Homem Decenário
Os espiritualistas rosacrusianos, em primeiro lugar, fazem distinção entre “Mente”e “Alma”e consideram o Homem como composto de Dez Princípios. Afirmam que o Homem é um Tríplice Espírito, possuidor de uma Mente, que comanda um Tríplice Corpo, que gerou uma Tríplice Alma.
O Tríplice Espírito seria:
- O Espírito Divino, o espírito em si, pertencente ao plano Nirvánico;
- O Espírito da Vida, constituído e pertencente ao plano Intucional ou Buddhico;
- O Espírito Humano, composto e pertencente ao plano Mental Superior.
A Mente, que pertence a região inferior do plano Mental, é constituída de seu material e forma um elo entre o Tríplice Espírito e os Três Corpos. A Tríplice Alma, que é emanação do Tríplice Corpo, seria:
- A Alma Consciente;
- A Alma Intelectual;
- A Alma Emocional, todas pertencentes e formadas pela matéria do plano Mental Inferior.
O Tríplice Corpo, emanação do Tríplice Espírito, seria:
- Corpo Astral, formado e pertencente ao plano Astral;
- Corpo Etérico, composto e pertencente a região Etérea do plano Físico;
- Corpo Físico, constituído e pertencente ao plano Físico tangível pelos sentidos comuns.
Uno e, Somente Espírito, com um só corpo: O Espírito
Algumas correntes espiritualistas, como a dos Católicos e Protestantes, aceitam o Homem como constituído de um “Corpo Físico” onde habita, e um “Corpo Espiritual, o Espírito”, pertencente a um “Mundo Espiritual, o hiper-físico e, portanto, o Homem seria “DUAL”, formado por dois corpos:
ESPÍRITO – MATÉRIA – CORPO FÍSICO
Escrito por isaiaspinto às 12h44
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O ESPÍRITO
Todas as correntes de pensamentos, a não ser as materialistas, são acordes, que no Homem há um “Espírito”. A Umbanda segue a recíproca de Hermes – “Como em baixo assim é em cima”, - “Assim como é o “Microcosmos é o Macrocosmos”. A Gênese ( primeiro, v.26) diz: “O Homem foi feito à imagem e semelhança” de seu Criador. Embora seja uma afirmativa pretensiosa, o termo semelhança deixa uma distância incomensurável, podendo ser aceito com restrição e, então, como Deus, o Homem Trino em sua atividade, e Septenário em seu Universo. O Homem é uma “Consciência Encarnada” em um Universo Mutável ( os seus corpos mortais), onde se manifesta trinamente como: “Vontade – Amor – Inteligência”. A Umbanda aceita o “Espírito Uno e Trino”em seu Universo Septenário na pluralidade dos Corpos do Homem.
- IMORTALIDADE
Resta saber, se o Espírito Humano é mortal, se parece na transformação da matéria por absorção em seu plano, ou se é Imortal ? Os materialistas, como não poderia deixar de ser, nem cogitam do assunto, pois para eles, só há existência material. As demais correntes, todas espiritualistas, afirmam a Imortalidade do Espírito, fazendo coro com elas, a Umbanda.
- MANIFESTAÇÃO DO ESPÍRITO
Os espiritualistas não estão acordes com a manifestação do Espírito fora da matéria, quer quando encarnado, quer após o desencarne. Para alguns, o Espírito quando fora do Corpo Físico, jamais se manifesta. Outros, só admitem, sua manifestação após o desencarne e, assim, formando dois grupos: “os que aceitam sua manifestação SEM interferência de intermediários ( médiuns), e os que admitem a manifestação do Espírito Humano COM ou SEM intermediários ( médiuns)”. Porém, encontramos outra classe que embora aceitam a manifestação do Espírito com a dependência ou não do médium, só admitem esta comunicação, quando o Espírito for desencarnado, ou melhor, quando já não possua “Corpo Físico”. Poder-se-ia, ainda, inserir uma nova classificação na daquelas que aceitam a manifestação só do Espírito Humano e outros que acreditam na manifestação do Espírito Humano e outros Entes Espirituais. A Umbanda aceita a manifestação do Espírito Humano, sem nenhuma restrição, bem como, de outros Entes Espirituais.
- A REENCARNAÇÃO
Como conseqüência de existência e imortalidade do Espírito Humano, nasce o problema dos renascimentos ( reencarnação ). Correntes há, como a Católica e a Protestante, que apregoam, que o Espírito uma vez descarnados, não mais volta a ter Corpo Físico. Mas, a corrente mais numerosa entre os espiritualistas “é a dos rencarnacionistas”. Também, aqui, encontramos divergências , porque alguns se situam na admissão de reencarnações, “somente em seres da mesma evolução”, ou seja, “que o Espírito Humano reencarna só na forma Física Humana”. Acontece, que outros assim não entendem e afirmam “que o Espírito Humano pode reencarnar em outras formas Físicas menos evoluídas”, tais como, a dos animais. A Umbanda situa-se entre os que só admitem a reencarnação na forma Humana. Nota: Espiritualismo é crença na existência do Espírito Imaterial, oposto ao materialismo. O Espiritualismo é a base todas as Religiões. Assim, espiritualista é aquele que acredita que no Homem, nem tudo é matéria, o que de modo algum, implica na crença da manifestação dos Espíritos. Todo Espírita é, necessariamente, Espiritualista. Põem, se pode ser Espiritualista sem ser Espírita. Claro está, que o Materialista não é nem um nem outro. Espiritismo é, pois, a “doutrina” fundada sobre a crença na existência dos Espíritos e em outras manifestações. O seu adepto denomina-se Espiritista, palavra que não foi consagrada pelo uso, empregando-se em seu lugar o termo Espírita. A Umbanda “NÃO” é Espiritismo, embora contenha os seus ensinamentos não se limita a Eles. Estuda, também, a natureza de “Entes Espirituais não Humanos”.
Escrito por isaiaspinto às 12h43
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PLURALIDADE DAS ENTIDADES ESPIRITUAIS
É conceito firmado em quase todas as Religiões, a existência de Entidades Espirituais, umas acima e outras abaixo, da escala evolutiva do Homem. Há nessa cadeia, Entidades Sublimes, pelas suas perfeições, que formam uma verdadeira Hierarquia Espiritual, que cuidam e guiam a evolução de “Entes” em estágios inferiores aos seus. Para nosso estudo, entende-se como ‘Entidades Espiritual”, todo o “Ente”que não mais possua seu Corpo Físico, ou que nunca o teve. Classifica-las, ordena-las, é tarefa muito difícil por sua complexidade, porém, como cunho didático, salvo melhor, é satisfatória a que segue:
- ENTIDADES ESPIRITUAL HUMANA COM ÊGO—“EGUM”
Neste grupo se situam as formas Espirituais que tiveram Corpo Físico como nosso, e que são atidas por sua essência – O Espírito. Na Umbanda tomam o nome genérico de “Egum”-Espírito de Morto. Tome-se o termo “morto”como desencarnado.
"CONTINUA NA POSTAGEM SEGUINTE "
Escrito por isaiaspinto às 12h43
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São resíduos dos corpos do homem, que militam em plano inferior, comumente no Astral, enquanto que o Êgo, o Espírito, com os demais corpos superiores, encontram-se em plano mais elevado. Para melhor entendimento, poderemos agrupa-los em:
- SOMBRAS: Compreenda-se por “sombras”, as entidades espirituais, não mais animadas pelo Êgo Superior, mas, que por falta de libertação, o seu Êgo inferior não foi absorvido totalmente, ficando, pois, este “Ente Hiper-Físico” vitalizado, apenas, por seu reflexo. Estes Entes Espirituais não tem consciência de si mesmo como “Personalidade”, pois, na sua inteligência limitada, “supõem-se ser o indivíduo de que fez parte, transitoriamente, como um de seus corpos”. A duração de uma “Sombra”, como entidade independente, vária com a intensidade do Espírito Inferior do indivíduo que o animava, mas vai diminuindo, lentamente, em sua atividade inteligente até reduzir-se a atos instintivos. Prestam-se, estas “Sombras”, para as mistificações freqüentes em reuniões Espíritas, bem como, por suas tendências más já que lhes restam só o Corpo Emocional, por serem Entidades do Astral, para operações de “Magia Negras”.
- INVÓLUCROS OU CASCÕES: O invólucro é um cadáver do plano que pertence. É o que resta, no plano, daquilo que foi veículo do Espírito, em sua fase última de desintegração, ou melhor, quando os estão abandonando as últimas partículas do plano imediatamente superior e, quase sempre, “é o que resta do que foi uma “Sombra”. Mas, o Cascão, ao contrário da Sombra, não tem consciência e inteligência de qualquer espécie, vagueiam, por assim dizer, em correntes no plano que pertencem . Acontece, porém, que quando entram no campo de atração de um “médium”, reproduzem as expressões e até mesmo a letra daquele que serviu como um dos seus corpos. Mas, são atos automáticos, que devido a qualquer excitação, tendem a repetir, mecanicamente, os movimentos habituais. Às vezes, achamos inteligência nos “Cascões”, que de fato a tem, mas, não sí próprio, como poderia parecer à primeira vista e, sim, provenientes do “médium” que o aciona ou das Entidades com Êgo Superior, que lhes emprestam a inteligência, por momentos. Os invólucros podem ser vitalizados, quer por pensamentos humanos, quer por Entidades Espirituais. Em geral, esta vitalização visa o mal, pois são de fácil manejo e servem como ação na Magia do Vood e do Obeah . No entanto, sua vitalização pode ser para o bem, quando utilizada como roupagem de Entidades Espirituais Superiores. A sua conservação, principalmente, no plano Astral, feita artificialmente, é Lícita, quando para fins benéficos, mas, requer conhecimentos de “Umbanda Esotérica”.
- CORPO ETÉREO OU VITAL: Como o “Cascão”, também é um cadáver, porém, pertencente a parte Etérea do plano Físico. Difere do “invólucro”, por não vaguear daqui para ali, e sim, por manter-se a pouca distância do Corpo Físico em decomposição – É o fantasma dos cemitérios. Está categoria, também, é desprovida, completamente, de inteligência e de consciência. A sua utilização é uma das formas mais “Horríveis na Magia Negra”.
- ESSÊNCIA ELEMENTAL: É massa que permanece nos planos evolutivos e que pertencente a nossa evolução, reage aos pensamentos humanos. Existe uma outra espécie de “Essência Elemental”, em Umbanda, se faz através de cerimonial mágico, por “Entidade Espiritual” evocada para tal, ou pelo “Mago”.
- ESPÍRITO GRUPO: Os minerais, as plantas e os animais não tem espíritos individualizados e, sim, coletivos cuja sede é o plano “Mental”. Estes Entes, pouco a pouco ganham a sua individualidade. Basta observar o grau de evolução que separa um animal selvagem de um doméstico.
- ESPÍRITOS DA NATUREZA – ELEMENTARES: São Entidades Espirituais que muito diferem das demais, pois nunca foram, nem são, nem hão de ser membros de uma humanidade como a nossa, por terem evolução completamente diversa . Somos apenas companheiros evolutivos no mesmo planeta Terra. Estas Entidades são mais evolutivas que a “Essência Elemental”, mas guardam entre si, a sua classificação primária, que é septenária, como tudo no Cosmos. Classificam-se em “Sete Classes” que ocupam os mesmos “Sete Estados” coesivos da “Matéria”, e que são: Os Espíritos da Terra; Os Espíritos d’Água; Os Espíritos do Ar; Os Espíritos do Fogo; Os Espíritos dos três Estados Etéreos. São Entidades Astrais e algumas Etéreas, com inteligência, que habitam e funcionam em cada um desses meios . O Umbandista pode e sabe utilizar os seus “Serviços”, mas com parcimônia e muito conhecimento de causa. Nota: Como aviso de prudência, não se deve evocar tais Entidades, através de promessas, em troca de algo material, ou, ainda, o que é pior, utilizando influência que lhes obriguem “Obediência”. Muita “Calma e Conhecimento” no trato com “Elementares”.
- Orixá ( Òrìsà): É o “Deva” do Hindu, o Anjo Ocidental. É a classe de Entidades Espirituais de Maior Evolução que tem contato com a Terra . Apesar de sua relação conosco, não estão confinados nos seus limites, porque o conjunto dos Sete Universos que constituem a nossa cadeia planetária, é o campo evolutivo daqueles de maior elevação. Nunca encarnaram como nós, e o processo evolutivo é bem diverso do nosso . Foram uma grande hierarquia espiritual, desde os que militam no plano físico ( etéreo), astral e mental do nosso planeta, até os grandes Orixás Cósmicos, regentes de Universo . E, então, estaremos na presença do “Único Orixá – Olorun”. Entretanto, embora pertençam a uma cadeia evolutiva mais elevada que a da Humanidade, não quer dizer que não haja Orixás menos evoluídos que certos Entes Humanos.
- ENTIDADES ESPIRITUAIS ARTIFICIAIS: Consideram-se como Entidades Espirituais Artificiais, aquelas produzidas pelos pensamentos humanos. A mais levada ação de pensar, faz com que a Essência Elemental se agite . No entanto, se o pensamento é mais intenso a Essência Elemental ganha forma que dependerá do tipo de pensamento emitido, e a sua duração, da intensidade do pensamento.
Claro está que o pensamento inconsciente, aquele sem rumo certo, já produz pequenas vagas e minúsculas formas, naturalmente no plano que afine. Entretanto, quando o pensamento é dirigido, repetido muitas vezes, estas formas corpo, podendo ser alimentadas pelo seu “Criador”, e mesmo aumentadas, já que são produtos de pensamentos conscientes.
As vezes, formam verdadeiras correntes nos planos onde foram criadas e denominam-se “Noures” ( termo de Ubaldi).
Ao conjunto de pensamentos de um recinto, é o que se denomina EGRÉGORA.
Por vezes, um espírito de natureza, um elementar, os anima agindo como um Ente Inteligente. As ondas de pensamentos, a forma pensamento ou forma vitalizada por elementar e a Egrégora, são utilizadas na Umbanda seguidamente.
É de bom alvitre, para com os Espíritos da Natureza, o “Profundo Conhecimento de Parte do Umbandista”, no seu manejo, para evitar males muito comuns provocados por neófitos e imitadores de rituais.
Assim, a Umbanda, esotéricamente, é a Egrégora do Planeta. É, pois, “O CONJUNTO DOS PENSAMENTOS EMITIDOS PELA HUMANIDADE ATRAVÉS DO TEMPO”.
Escrito por isaiaspinto às 12h42
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AS LINHAS DE UMBANDA
O estudo das Linhas de Umbanda,é deveras complexo e extremamente importante para a “CONSOLIDAÇÃO DA UMBANDA”, e não dogmatização, pois a Umbanda não tem “Dogmas”e sim “Fundamentos Evolutivos”. Alguém já disse : “A UMBANDA MUITO SE DÁ OU TUDO SE LHE TIRA”. Eis, pois, a primeira dificuldade que parte de sua origem universal ou brasileira. A segunda, prende-se ao seu trino aspecto de filosofia, ciência e religião e a concordância destes aspectos na unidade de LINHAS. Desde logo, devemos preterir aqueles que formulam arranjos hipotéticos fora da razão, da lógica e do conhecimento. Destas premissas, brota a compreensão que haverá muitas “Linhas”que vão depender de seu apoio conceitual, tomados em conjunto ou separadamente. Desta forma, nascem as chamadas “LINHAS PRÁTICAS DEVOCIONAIS, DE CABÔCLOS, AFRICANAS, DE SANTO CATÓLICO, DE ORIXÁ, MITOLÓGICAS OU HISTÓRICO- MITOLÓGICOS, ESOTÉRICAS ORIENTAIS OU OCIDENTAIS, DE “QUIMBANDA”, etc...
- LINHAS PRÁTICAS OU DEVOCIONAIS
- LINHAS HISTÓRICO – MITOLÓGICAS
- LINHAS DE QUIMBANDA
- LINHAS ESOTÉRICAS
- Não há matéria sem Espírito que a anime;
- A Filosofia Oriental afirma a existência de “Raios”de personalidades encarnantes, os “Temperamentos”;
- A Cabala dos Hebreus nos ensina que os planetas representam as forças físicas de seus “Anjos”, e que os “Sete Planetas”são símbolos hieroglíficos de nossas afeições.
- LINHA MÁGICA
Quando se situa a Umbanda como, religião independente de suas origens, ressalta ao observador, seu sincretismo e suas fazes ecléticas. Assim, a Umbanda seria formada por fragmentos de cultos religiosos, onde, aqui e ali há a predominância deste ou aquele, por formação ou escolha eclética. Estas “Linhas”são constituídas, por agrupamentos de regras ditadas por “Chefe de Cultos” ou por “Entidades Espirituais” responsáveis por eles. Daí, haver tantas “Linhas” quantas forem as idealizações ou necessidades, ambientais das reuniões. As “Linhas Práticas Devocionais” são livres. Cada Chefe, possivelmente cria a sua “Linha”. Nelas podem ser enquadradas as de “Caboclos”, as de “Africanismo” ou de “Pretos Velhos”, as de “Santos Católicos”, as de “Orixás”e, assim, nada mais são do que “Sistemas de Trabalhos”. Sobre estas modalidades de reuniões, nada há a criticar. Somente, somos de parecer que não constituem “LINHAS DE UMBANDA”. São “SISTEMAS DE TRABALHO”. Cada um realiza dentro seu “RITMO”, de, “PROCESSO ESPIRITUAL”, ou na dependência da “COLETIVIDADE” que comanda ou pertence, sua maneira de trabalho.
A filosofia da história, a história, a “Cosmogonia”e a comparação dos “Mitos dos Povos”, trazem novas concepção de agregamento que vão constituir as “LINHAS DE UMBANDA HISTÓRICO-MITOLÓGICAS”. Enquanto que as “LINHAS PRÁTICAS” ou “DEVOCIONAIS” são formuladas sem regras fixas e variáveis no tempo, as “LINHAS HISTÓRICO-MITOLÓGICAS” tem método distinto, pois seguem a conjuntos de conjuntos de conceitos universais em comparação lógica. Estas, naturalmente entram em choque com as primeiras, pois e de probabilidade mínima coincidirem: “vontade de acertar com cronologia histórica e crônica mitológica”.
Na estrutura interna, a quimbanda e a umbanda são muito parecidas, sendo que a quimbanda conservou o aspecto mais original da religião africana e voltou-se mais para os mitos de terror dos folclores pagão e ameríndio. A quimbanda também não procurou adaptar-se à mitologia do catolicismo, como o candomblé.A natureza específica da quimbanda é muito ambígua, pois há casos de prática de quimbanda em terreiros de umbanda, por pequenos grupos.
Os quimbandeiros têm como ponto principal de seu culto a invocação de Exus que na Quimbanda são considerados espíritos das trevas, uns já em estado de evolução, e outros, denominados quiumbas, espíritos atrasadíssimos e que por isso também são chamados obsessores.
As Linhas Esotéricas, ou mais precisamente, Linhas Esotérica Oriental, têm por base a constituição planetária: Sol, Mercúrio. Vênus, Júpiter, Marte, Saturno e Lua, onde estes planetas não são “Santos”, “Entidades” ou “Orixás”, ou não foram classificados como tais. Senão vejamos:
Portanto, se pode estabelecer uma correspondência “Básica entre Orixá, Planeta e Raios”- Temperamentos.
O Búzio dá o Orixá.
A Astrologia dá o Ascendente.
O Esoterismo Oriental dá o Raio.
Será uma mesma cousa ? Quem sabe o “Prisma”é o mesmo e vamos cores diversas da mesma “Luz Branca”.
A Umbanda também é magia, por isso, melhor seria dizer “Linha Mágica de Umbanda”, linhas traçadas pelo raciocínio, através do Saber que é a “Magia da Ciência”, com os recursos da “Metafísica”, da “Tradição”, da “História”, das “Mitologias dos Povos”e das “Cosmogonias Religiosas”, e que se originam do “Uno”, “Olorun”, na sua restrição astrológica. Como Hermes : “Assim como é em cima é em baixo”. Como Olorun é Uno, Trino e Septenário, assim, também, o nosso Universo, o Sistema Solar é Uno, Trino e Septenário. OBATALÁ, o Orixá-Deus, é o Uno do nosso Sistema, cujo domínio é de todos os planos com permanência no primeiro, o “Ádico”o “Plano Divino”, e constitui-se nos aspectos: Oxalá – Xangô – Oxu, que por desdobramento, chegam até nós, por formação no Septenário constituindo os “Sete Orixás Criadores”, pertencentes aos Planos Nirvánico e Búdico, e que são, “As Sete Linhas Mágicas da Umbanda”: OXALÁ – XANGÔ – YEMONJÁ – IBEIJE – OGUM – OKÊ – OXUM, que formam no “Plano Mental Superior”, o “Casual”, as “Doze Hierarquias Criadoras”, até chegarem aos “Planos Astral e Físico- Etéreo”, onde se passam os fatos comuns da Umbanda.
Escrito por isaiaspinto às 12h39
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As Linhas de Umbanda
Por serem um conjunto de vibrações que atuam sobre todos os seres encarnados, as Linhas de Umbanda têm Comandos definidos e Representantes junto às outras linhas, para evitar entre choques e harmonizar melhor as freqüências, sendo o seu principal escopo o bem estar do ser encarnado. Ditos Representantes, comparam-se à Diplomatas com suas imunidades, e ascendência direta sobre os seus afins. A seguir damos a relação dos Comandos e Representantes entre as 7 Linhas da Umbanda
Linha de Oxalá
Essa linha representa o princípio, o incriado, o reflexo de Deus, o verbo solar. É a luz refletida que coordena as demais vibrações. As entidades dessa linha falam calmo, compassado e se expressam sempre com elevação. Seus pontos cantados são verdadeiras invocações de grande misticismo, dificilmente escutados hoje em dia, pois é raro assumirem uma "Chefia de Cabeça".
LINHA DE OXALÁ Caboclo Tupi Representante de Oxalá na Linha das Almas Caboclo Guarani Representante de Oxalá na Linha de Oxóssi Caboclo Aymoré Representante de Oxalá na Linha de Ogum Caboclo Guaracy Representante de Oxalá na Linha de Xangô Caboclo Ubiratã Representante de Oxalá na Linha de Ibeji Caboclo Ubirajara Representante de Oxalá na Linha de Senhoras Caboclo Urubatão da Guia Comando da Linha de Oxalá Linha de Yemanjá
Essa linha é também conhecida como Povo d'Água. Iemanjá significa a energia geradora, a divina mãe do universo, o eterno feminino, a divina mãe na Umbanda. As entidades dessa linha gostam de trabalhar com água salgada ou do mar, fixando vibrações, de maneira serena. Seus pontos cantados têm um ritmo muito bonito, falando sempre no mar e em Orixás da dita linha.
LINHA DAS SENHORAS Cabocla Janaina Representante das Senhora na Linha das Almas Cabocla Jupissiara Representante das Senhoras na Linha de Oxóssi Cabocla Jupiara Representante das Senhoras na Linha de Ogum Cabocla Jussara Representante das Senhoras na Linha de Xangô Cabocla Jacira Representante das Senhoras na Linha de Ibeji Cabocla Jandira Comando da Linha das Senhoras Cabocla Jupira Representante das Senhoras na Linha de Oxalá Linha de Xangõ
Xangô é o Orixá que coordena toda lei Kármica, é o dirigente das almas, o Senhor da balança universal, que afere nosso estado espiritual. Resumindo, Xangô é o Orixá da Justiça. Seus pontos cantados são sérias invocações de imagens fortes e nos levam sempre aos seus sítios vibracionais como as montanhas, pedreiras e cachoeiras.
Linha de Ogum
A vibração de Ogum é o fogo da salvação ou da glória, o mediador de choques conseqüentes do karma. É a linha das demandas da fé, das aflições, das lutas e batalhas da vida. É a divindade que, no sentido místico, protege os guerreiros. Os Caboclos de Ogum gostam de andar de um lado para outro e falam de maneira forte, vibrante e em suas atitudes demonstram vivacidade. Suas preces cantadas traduzem invocações para a luta da fé, demandas, batalhas, etc.
LINHA DE XANGÔ Xangô Abomi Representante de Xangô na Linha das Almas Xangô Aganjú Representante de Xangô na Linha das Almas Xangô Alafim Representante de Xangô na Linha de Ogum Xangô Kaô Comando da Linha de Xangô Xangô Agojo Representante de Xangô na Linha de Ibeji Xangô Alufam Representante de Xangô na Linha das Senhoras Xangô Agodô Representante de Xangô na Linha de Oxalá Linha de Oxossi
A vibração de Oxossi significa ação envolvente ou circular dos viventes da Terra, ou seja, o caçador de almas, que atende na doutrina e na catequese. Suas entidades falam de maneira serena e seus passes são calmos, assim como seus conselhos e trabalhos. Seus pontos cantados traduzem beleza nas imagens e na música e geralmente são invocações às forças da espiritualidade e da natureza, principalmente as matas.
LINHA DE OXÓSSI Caboclo Arruda Representante de Oxóssi na Linha das Almas Caboclo Pena Verde Comando da Linha de Oxóssi Caboclo Araribóia Representante de Oxóssi na Linha de Ogum Caboclo Cobra Coral Representante de Oxóssi na Linha de Xangô Caboclo Guiné Representante de Oxóssi na Linha de Ibeji Cabocla Jurema Representante de Oxóssi na Linha das Senhoras Caboclo Pena Branca Representante de Oxóssi na Linha de Oxalá Linha de Yori
Essas entidades, altamente evoluídas, externam pelos seus cavalos, maneiras e vozes infantis de modo sereno, às vezes um pouco vivas. Quando no plano de protetores, gostam de sentar no chão e comer coisas doces, mas sem desmandos. Seus pontos cantados são melodias alegres e algumas vezes tristes, falando muito em Papai e Mamãe de céu e em mantos sagrados.
LINHA DE IBEJI Yarirí Representante de Ibeji na Linha das Almas Crispiniano Representante de Ibeji na Linha de Oxóssi Crispim Representante de Ibeji na Linha de Ogum Orí Representante de Ibeji na Linha de Xangô. Doum Comando da Linha de Ibeji Damião Representante de Ibeji na Linha das Senhoras Cosme Representante de Ibeji na Linha de Oxalá Linha de Yorimá
Também chamada de Linha das Almas, essa linha é composta dos primeiros espíritos que foram ordenados a combater o mal em todas as suas manifestações. São os Orixás Velhos, verdadeiros magos que velando suas formas kármicas, revestem-se das roupagens de Pretos-Velhos ensinando e praticando as verdadeiras "mirongas". Eles são a doutrina, a filosofia, o mestrado da magia, em fundamentos e ensinamentos. Geralmente gostam de trabalhar e consultar sentados, fumando cachimbo, sempre numa ação de fixação e eliminação através de sua fumaça. Seus fluídos são fortes, porque fazem questão de "pegar bem" o aparelho e o cansam muito, principalmente pela parte dos membros inferiores, conservando-o sempre curvo. Falam compassado e pensam bem no que dizem. Raríssimos os que assumem a Chefia de Cabeça, mas são os auxiliares dos outros "Guias"- o seu braço direito. Os pontos cantados nos revelam uma melodia tristonha e um rítmo mais compassado, dolente, melancólico, traduzindo verdadeiras preces de humildade.
LINHA DAS ALMAS Vovó Maria Conga Comando da Linha das Almas Vovó Arruda Representante das Almas na Linha de Oxóssi Pai Benedito Representante das Almas na Linha de Ogum Pai Tomé Representante das Almas na Linha de Xangô Pai Joaquim Representante das Almas na Linha de Ibeji Rei Congo Representante das Almas na Linha das Senhoras Pai Guiné Representante das Almas na Linha de Oxalá Organização de uma linha
Os Orixás Maiores não incorporam, eles têm funções de governo planetário. Cada um deles estende suas vibrações e ordenações a mais sete entidades denominadas Orixás Menores e estas, cada uma para mais sete inferiores e assim por diante.
- Orixá Maior = 1
- Orixá Menor = 7 (1º Grau) Chefe de Legião
- Orixá Menor = 49 (2º Grau) Chefe de Falange
- Orixá Menor = 343 (3º Grau) Sub Chefe de Falange
- Guia = 2401 (4º Grau) Chefe de Grupamento
- Protetor = 16807 (5º Grau) Chefe Integrante de Grupamento
- Protetor = 117649 (6º Grau) Sub Chefe de Grupamento
- Protetor = 823543 (7º Grau) Integrante de Grupamento
Nota-se que a cada grau que a hierarquia vai descendo a quantidade de entidades vai se multiplicando por sete, pois cada entidade, dentro de sua hierarquia delega ordenações para mais sete. E assim ocorre com todas as outras Linhas.
Nos terreiros, em geral trabalha-se com Protetores de 5º, 6º e 7º Grau. Para se trabalhar com Guia (4º Grau) é exigida muita experiência e devoção por parte do médium. Raras (praticamente impossíveis) são as incorporações de Orixás Menores (1º, 2º e 3º Grau), que necessitam de um médium muitíssimo preparado, corrente mediúnica segura, um terreiro limpo no físico, astral e mental, e ausência de obsessores até mesmo vindo da assistência. É impossível a incorporação de Orixás Maiores.
Os espíritos militantes da Umbanda só usam os mesmos nomes dos seus Chefes Principais, até quando são do 4º Grau, quer dizer, até quando são Guias (Chefes de Grupamento). Daí para baixo, até 7º Grau não seguem esta regra, variando seus nomes mas tendo a mesma ligação afim.
Escrito por isaiaspinto às 12h36
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Horários de maior atuação das Entidades
ORIXÁ | HORÁRIO INÍCIO | HORÁRIO FIM | INTERMEDIA PARA: |
OGUM | 03:00 | 06:00 | |
Ogum de Lei | 03:00 | 03:30 | Indiferenciado |
Ogum Rompe Mato | 03:30 | 03:55 | Caboclo Araribóia |
Ogum Beira Mar | 03:55 | 04:20 | Xangô Sete Montanhas |
Ogum de Malê | 04:20 | 04:45 | Pai Benedito |
Ogum Megê | 04:45 | 05:10 | Yari |
Ogum Yara | 05:10 | 05:35 | Cabocla do Mar |
Ogum Matinata | 05:35 | 06:00 | Caboclo Guaracy |
OXOSSI | 06:00 | 09:00 | |
Caboclo Arraca Toco | 06:00 | 06:30 | Indiferenciado |
Caboclo Cobra-Coral | 06:30 | 06:55 | Xangô Agodô |
Caboclo Tupynambá | 06:55 | 07:20 | Pai Joaquim |
Cabocla Jurema | 07:20 | 07:45 | Damião |
Caboclo Pena Branca | 07:45 | 08:10 | Cabocla Indayá |
Caboclo Arruda | 08:10 | 08:35 | Caboclo Guarany |
Caboclo Araribóia | 08:35 | 09:00 | Ogum Rompe Mato |
ORIXALÁ | 09:00 | 12:00 | |
Caboclo Urubatão da Guia | 09:00 | 09:30 | Indiferenciado |
Caboclo Guaracy | 09:30 | 09:55 | Ogum Matinata |
Caboclo Guarany | 09:55 | 10:20 | Caboclo Arruda |
Caboclo Aymoré | 10:20 | 10:45 | Caboclo Pedra Branca |
Caboclo Tupy | 10:45 | 11:10 | Pai Tomé |
Caboclo Ubiratan | 11:10 | 11:35 | Ori |
Caboclo Ubirajara | 11:35 | 12:00 | Cabocla Estrela do Mar |
YORI | 12:00 | 15:00 | |
Tupanzinho | 12:00 | 12:30 | Indiferenciado |
yariri | 12:30 | 12:55 | Cabocla Oxum |
Ori | 12:55 | 13:20 | Caboclo Ubiratan |
Yari | 13:20 | 13:45 | Ogum Megê |
Damião | 13:45 | 14:10 | Cabocla Jurema |
Doum | 14:10 | 14:35 | Xangô Sete Cachoeiras |
Cosme | 14:35 | 15:00 | Pai Congo d'Aruanda |
XANGÔ | 15:00 | 18:00 | |
Xangô Kaô | 15:00 | 15:30 | Indiferenciado |
Xangô Pedra Preta | 15:30 | 15:55 | Vovó Maria Conga |
Xangô Sete Cachoeiras | 15:55 | 16:20 | Doum |
Xangô Sete Pedreiras | 16:20 | 16:45 | Cabocla Inhasã |
Xangô Pedra Branca | 16:45 | 17:10 | Caboclo Aymoré |
Xangô Sete Montanhas | 17:10 | 17:35 | Ogum Beira Mar |
Xangô Agodô | 17:35 | 18:00 | Caboclo Araribóia |
YEMANJÁ | 18:00 | 21:00 | |
Cabocla Yara | 18:00 | 18:30 | Indiferenciado |
Cabocla Estrela do Mar | 18:30 | 18:55 | Caboclo Ubirajara |
Cabocla do Mar | 18:55 | 18:20 | Ogum Yara |
Cabocla Indayá | 19:20 | 18:45 | Caboclo Pena Branca |
Cabocla Inhassã | 19:45 | 19:10 | Xangô Sete Pedreiras |
Cabocla Nanã Burucum | 19:10 | 19:35 | Pai Arruda |
Cabocla Oxum | 19:35 | 21:00 | Yariri |
YORIMÁ | 21:00 | 24:00 | |
Pai Guiné | 21:00 | 21:30 | Indiferenciado |
Pai Congo d'Aruanda | 21:30 | 21:55 | Cosme |
Pai Arruda | 21:55 | 22:20 | Cabocla Nanã Burucum |
Pai Tomé | 22:20 | 22:45 | Caboclo Tupy |
Pai Benedito | 22:45 | 23:10 | Ogum de Malê |
Pai Joaquim | 23:10 | 23:35 | Caboclo Tupynambá |
Vovó Maria Conga | 23:35 | 00:00 | Caboclo Pedra Preta |
EXÚ | 00:00 | 03:00 | |
Exú 7 Encruzilhadas | 00:00 | 00:30 | |
Exú Tranca-Ruas | 00:30 | 00:55 | |
Exú Marabô | 00:55 | 01:20 | |
Exú Gira-Mundo | 01:20 | 01:45 | |
Exú Pinga-Fogo | 01:45 | 02:10 | |
Exú Tiriri | 02:10 | 02:35 | |
Exú Pomba-Gira | 02:35 | 03:00 |
Escrito por isaiaspinto às 12h33
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Preceitos
Como em todo e qualquer dogma, a Umbanda também faz uso de preceitos específicos e predeterminados. Na Umbanda os preceitos são, abstenções voluntárias, em benefício da positivação ou negativação de cada um, e se dividem em 3 grupos distintos, à saber:
- Primordial
- Opcional
- Ocasional
PRIMORDIAL: É o preceito indispensável à todos os médiuns sem exceção, como preparativo para os trabalhos mediúnicos na sessões de terreiro, e se dividem em 7 itens:
- Isenção de sexo, pelo menos, 8 horas antes do início dos trabalhos mediúnicos.
- Isenção de ingestão de produto animal que dependa do sacrifício do mesmo, inclusive peixes, isenção esta à partir de 24 horas antes do trabalho mediúnico.
- Isenção nas 12 horas anteriores ao trabalho mediúnico, de maus pensamentos, (ódio, orgulho, inveja, vaidade)
- Uso de roupa apropriada e pré determinada para o trabalho mediúnico.
- Banho de descarga, conforme determinado à cada um.
- Pontualidade ao início da corrente fraterna.
- Entregar-se ao trabalho espiritual, sem a preocupação com a hora do término do mesmo.
OPCIONAL: É o preceito que, em adendo ao primordial, é determinado pelo Orientador Espiritual ou pelo Chefe do terreiro, para determinados médiuns:
- Isenção de produtos animais, mesmo que não dependam do sacrifício dos mesmos. Exemplo: Manteiga, queijo, ovos, leite, etc.
- Banhos de descarga especiais e específicos.
- Firmeza extraordinária do Anjo de Guarda.
OCASIONAL: É o preceito de emergência, o que é praticado em caso de emergência, quando necessário ao trabalho mediúnico, fora da corrente fraterna.
- Firmar os Anjos de Guarda; o seu e da pessoa à ser atendida.
- Exigir no local o mais absoluto silêncio e concentração
- Pedir licença e salvar o Orixá TEMPO.
- Mentalizar o Divino Nazareno, invocando à Ele a permissão do trabalho sem os preceitos normais e rogando-lhe o auxílio do Astral Superior.
Independente de todos estes preceitos, todo o médium deve abster-se durante o trabalho mediúnico, de jóias, bijuterias, objetos metálicos e dinheiro; enfim o médium deve procurar estar o mais puro possível para ingressar na corrente fraterna.
HORAS NA UMBANDA
Todas as horas da Umbanda, são controladas por um Orixá independente dos demais, pouco conhecido, chamado ORIXÁ TEMPO, que é o determinante do envio das vibrações cósmicas, assim como o momento exato da utilização do ritual necessário. Como estamos encarnados no terceiro planeta, do sistema solar, controlado por uma estrela de 5a grandeza, da 2a Galáxia, um planeta presídio por nós chamado de Terra, temos que nos atentar ao sistema de contagem de tempo do mesmo, embora que não muito consonante com o Tempo Real. Baseados na nossa forma de contagem de Tempo, a Umbanda divide as horas de um dia em três tipos diferentes, a saber:
- Horas Abertas
- Horas Fechadas
- Horas Neutras
HORAS ABERTAS: São consideradas horas abertas na Umbanda, as não classificadas como neutras ou negativas, portanto, positivas para a feitura de qualquer dos trabalhos abaixo enumerados:
- Mentalização
- Vidência
- Irradiação
- Jogo de Búzios
- Agrados
- Amalás
- Amacís
HORAS FECHADAS
São aquelas que, nenhum dos atos ritualísticos ou litúrgicos descritos acima podem ser efetuados. São consideradas horas fechadas, os 15 minutos anteriores e posteriores à HORA PEQUENA e à HORA GRANDE, ou seja de 11:45hs às 12:15hs, assim como também de 23:45hs às 00:15hs, horas que são destinadas à entrega de EBÓS, DESCARREGOS, ou o emprego da Força Negativa para a prática do bem. Nestas Horas Fechadas, não se deve praguejar, amaldiçoar, discutir, entrar ou sair de lugares cobertos e freqüentar locais espúrios.
HORAS NEUTRAS
São aquelas em que qualquer tipo de Ato Litúrgico ou Ritualístico, é dado à cada um segundo o seu mérito. Estas Horas Neutras da Umbanda são muito utilizadas no Esoterismo e classificadas como HORAS TERÇAS e HORAS NONAS (6hs e 18hs).
NOTA
Excetuando-se as Horas Negativas e Neutras, todas as outras horas do dia são consideradas como positivas.
Das 7 Linhas da Umbanda, apenas três podem interferir e alterar o ritual praticado em todas as horas:
- A Linha de Oxalá
- A Linha das Senhoras (OXUM, IEMANJÁ, IANSÃ e NANÃ)
- IBEJI
HORAS | SEMANA | |||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
- | Segunda | Terça | Quarta | Quinta | Sexta | Sábado | Domingo | Observ. |
Espaço de 15 minutos após às 0hs até 00:15hs | Negativa | |||||||
Até 1h | Almas | Ogum | Xango | Oxóssi | Oxalá | Senhoras | Ibeji | Positiva |
De 1 às 2hs | Oxóssi | Xango | Ibeji | Ogum | Almas | Oxalá | Senhoras | Positiva |
De 2 às 3hs | Ogum | Ibeji | Senhoras | Xango | Oxóssi | Almas | Oxalá | Positiva |
De 3 às 4hs | Xango | Senhoras | Oxalá | Ibeji | Ogum | Oxóssi | Almas | Positiva |
De 4 às 5hs | Ibeji | Oxalá | Almas | Senhoras | Xango | Ogum | Oxóssi | Positiva |
De 5 às 6hs | Senhoras | Almas | Oxóssi | Oxalá | Ibeji | Xango | Ogum | Neutra |
De 6 às 7hs | Oxalá | Oxóssi | Ogum | Almas | Senhoras | Ibeji | Xango | Positiva |
De 7 às 8hs | Almas | Ogum | Xango | Oxóssi | Oxalá | Senhoras | Ibeji | Positiva |
De 8 às 9hs | Oxóssi | Xango | Ibeji | Ogum | Almas | Oxalá | Senhoras | Positiva |
De 9 às 10hs | Ogum | Ibeji | Senhoras | Xango | Oxóssi | Almas | Oxalá | Positiva |
De 10 às 11hs | Xango | Senhoras | Oxalá | Ibeji | Ogum | Oxóssi | Almas | Positiva |
De 11 às 11:45hs | Ibeji | Oxalá | Almas | Senhoras | Xango | Ogum | Oxóssi | Positiva |
De 11:45hs às 12:15hs | Espaço de tempo de hora fechada | Negativa | ||||||
De 12:15hs às 13hs | Senhoras | Almas | Oxóssi | Oxalá | Ibeji | Xango | Ogum | Positiva |
De 13 às 14hs | Oxalá | Oxóssi | Ogum | Almas | Senhoras | Ibeji | Xango | Positiva |
De 14 às 15hs | Almas | Ogum | Xango | Oxóssi | Oxalá | Senhoras | Ibeji | Positiva |
De 15 às 16hs | Oxóssi | Xango | Ibeji | Ogum | Almas | Oxalá | Senhoras | Positiva |
De 16 às 17hs | Ogum | Ibeji | Senhoras | Xango | Oxóssi | Almas | Oxalá | Positiva |
De 17 às 18hs | Xango | Senhoras | Oxalá | Ibeji | Ogum | Oxóssi | Almas | Neutra |
De 18 às 19hs | Ibeji | Oxalá | Almas | Senhoras | Xango | Ogum | Oxóssi | Positiva |
De 19 às 20hs | Senhoras | Almas | Oxóssi | Oxalá | Ibeji | Xango | Ogum | Positiva |
De 20 às 21hs | Oxalá | Oxóssi | Ogum | Almas | Senhoras | Ibeji | Xango | Positiva |
De 21 às 22hs | Almas | Ogum | Xango | Oxóssi | Oxalá | Senhoras | Ibeji | Positiva |
De 22 às 23hs | Oxóssi | Xango | Ibeji | Ogum | Almas | Oxalá | Senhoras | Positiva |
De 23 às 23:45hs | Ogum | Ibeji | Senhoras | Xango | Oxóssi | Almas | Oxalá | Positiva |
De 23:45hs às 00:15hs | Espaço de tempo de hora fechada | Negativa |
Cruzamento com Pemba
O Cruzamento com Pemba, é um ritual utilizado na Umbanda, para melhor proteção dos médiuns, que já contam com uma incorporação definida, e que por esta razão, tomam também parte ativa em descargas fluídicas negativas. Em todas as Nações que praticam a Umbanda, não é permitido a um médium de incorporação, iniciar o seu trabalho, sem que antes, para isso, não houvesse se cruzado.
O Cruzamento deve ser feito da seguinte forma: Segurando a Pemba com a mão direita, fazer uma cruz na fronte, depois cruzar a palma da mão esquerda e descendo, cruzar também o peito do pé direito. Após isto, passar a pemba para a mão esquerda e com ela fazer uma cruz na nuca, depois cruzar a palma da mão direita e descendo cruzar o peito do pé esquerdo.
Os Pontos na Umbanda
Na Umbanda, o ponto é o elo de ligação entre o mundo espiritual e o mundo material, e se subdivide em dois tipos, à saber:
PONTOS RISCADOS ou ZIMBAS
PONTOS CANTADOS ou CURIMBAS
Tanto o Ponto Riscado como o Ponto Cantado têm sua primeira divisão como:
Ponto da tribo ou Clã
Ponto de trabalho
Em ambas subdivisões acima, os pontos podem novamente se subdividir em:
- Ponto de chamada
- Ponto de apresentação (ou identificação)
- Ponto da tribo ou Clã
- Ponto de trabalho
- Ponto de falange
- Ponto cruzado
- Defumador
- Ordenação
- Mão-de-Faca
- Mão-de-Ofá
- Cruzamento de Pemba
- Batismo
- Confirmação
- Amacís
- Casamento
- Retirada de Vume
- Ponto de demanda
- Ponto de Maleime (pedido de perdão)
- Ponto de subida
O Ponto de apresentação pode ser dado, da mesma forma, de duas maneiras diferentes e aceitos como certos
IMPORTANTE
O Ponto Riscado ou o Ponto Cantado, nunca deve ser interrompido no meio, principalmente por terceiras pessoas. Os comentários sobre o Ponto Riscado ou sobre a inconveniência do Ponto Cantado, deverão ser postas ou comentadas por quem de direito, após o término dos mesmos.
Referências
Escrito por isaiaspinto às 12h30
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Fundamentos Divinos das Linhas de Umbanda Sagrada
A Umbanda, ainda que não evidencie isso à primeira vista, é uma religião muito rica em fundamentos divinos. E, se isso acontece, é porque é nova, não foi codificada totalmente e não tínhamos um indicador seguro que nos auxiliasse na decodificação dos seus mistérios.
Atualmente, um século após sua fundação por Zélio Fernandino de Moraes e o senhor Caboclo das Sete Encruzilhadas, espíritos mensageiros têm transmitido-nos algumas chaves mestras que têm aberto vastos campos para decodificarmos seus mistérios e iniciarmos sua verdadeira codificação, tornando-a tão bem fundamentada que talvez, no futuro, outras religiões recorram a estas chaves para interpretarem seus próprios mistérios. Se não, vejamos:
- Na Umbanda, as linhas de trabalhos espirituais, formadas por espíritos incorporadores, têm nomes simbólicos.
- Os guias incorporadores não se apresentam com outros nomes, e só se identificam por nomes simbólicos.
- Todos eles são magos consumados e têm na magia um poderoso recurso, ao qual recorrem para auxiliarem as pessoas que vão aos templos de Umbanda em busca de auxílio.
- Um médium umbandista recebe em seus trabalhos vários guias espirituais cujas manifestações ou incorporações são tão características que só por elas já sabemos a qual linha pertence o espírito incorporado.
- As linhas são muito bem definidas e os espíritos pertencentes a uma linha falam com o mesmo sotaque, dançam e gesticulam mais ou menos iguais e realizam trabalhos mágicos com elementos definidos como deles e mais ou menos da mesma forma.
- Cada linha está ligada a alguns orixás e podemos identificar nos seus nomes simbólicos a qual dos espíritos de uma mesma linha são ligados.
- Isto acontece tanto com as linhas da direita quando com as da esquerda, todas regidas pelos sagrados orixás.
Com isso, temos chaves importantes para avançarmos no estudo dos fundamentos da Umbanda Sagrada até chegarmos ao âmago do mistério dos seus nomes simbólicos. Mas para chegarmos ao âmago, antes temos que saber qual é o meio ou a diretriz que nos guiará nesta busca, já que temos linhas de Caboclos, Pretos-velhos, Crianças, Baianos, Boiadeiros, Marinheiros, Exús, Pomba-giras, etc. E esta chave mestra se chama “Fatores de Deus”. Antes de falarmos sobre fatores ou sobre o que eles significam, precisamos abrir um pouco mais o leque de assuntos desse nosso comentário para fundamentarmos os mistérios da Umbanda Sagrada.
Voltemo-nos para a Bíblia Sagrada e nela vamos ler algo semelhante a isso:
- E no princípio havia o caos.
- E Deus ordenou que do caos nascesse a luz, e a luz se fez.
- E Deus ordenou tudo e tudo foi feito segundo suas determinações verbais e o “verbo divino”, realizados por sua excelência sagrada.
Identificou nas determinações dadas por Deus a essência de suas funções ordenadoras e criacionistas. Assim explicado, o “verbo divino” é uma função e cada função é uma ação realizadora.
Mas, se assim é, tem que haver um meio através do qual o verbo realizador faça sua função criadora. E esse meio não pode ser algo comum mas sim extraordinário, divino mesmo, já que é através dele que Deus realiza. E se cada verbo é uma função criadora em si mesmo, e muitos são os verbos, então esse meio usado por Deus tem que ter em si o que cada verbo precisa para se realizar enquanto função divina criadora de ações concretizadoras do seu significado excelso.
Nós sabemos que a alusão ao verbo divino na Bíblia Sagrada não teve até agora uma explicação satisfatória pelos estudiosos dela e pelos seus mais renomados intérpretes, relegando-o apenas às falas ou pronunciamentos de Deus. Mas isto também se deve ao fato de seus intérpretes não terem atinado com a chave mestra que abre o mistério do “verbo divino” mas que agora, de posse da Umbanda Sagrada, explica-nos tudo, desde o caos bíblico ao big-bang dos astrônomos e desde o surgimento da matéria até o estado primordial da criação tão buscado atualmente pela física quântica. Sim, o verbo divino e seu meio de realizar suas ações tanto está na concretização da matéria quanto no mundo rarefeito da física quântica. E está desde a reprodução celular quanto na geração dos corpos celestes.
- O verbo divino é a ação!
- E o meio que ele usa para realizar-se enquanto ação, denominamos de fatores de Deus.
Por fatores, entendam as menores coisas ou partículas criadas por Deus e elas são vivas e são o meio do verbo divino realizar-se enquanto ação, já que cada fator é uma ação realizadora em si mesmo e faz o que o verbo que o identifica significa.
- Assim, se o verbo acelerar, significa agilizar o movimento de algo, o fator acelerador é o meio usado por Deus para acelerar o movimento ou o deslocamento do que criou e deve evoluir. E o mesmo acontece, ainda que em sentido contrário, com o verbo desacelerar e com o seu fator identificador que é o fator desacelerado.
- Já o verbo movimentar, cujo significado é dar movimento a algo, tem como meio de realizar-se enquanto ação o fator movimentador. O mesmo acontece com verbo paralisar, cuja função é oposta e que tem como meio de se realizar como ação o fator paralisador.
- E o verbo abrir tem como meio de se realizar como ação o fator abridor. Já o verbo fechar, cuja função é oposta ao verbo abrir, tem como meio de se realizar como ação o fator fechador.
- E o verbo trancar, cujo significado é o de prender, tem como meio de se realizar enquanto ação o fator trancador. E o verbo abrir, cujo significado é o de liberar, tem como meio de se realizar enquanto ação o fator abridor.
- E o verbo direcionar, cujo significado é dar rumo a algo, tem como meio de se realizar enquanto ação o fator direcionador. Já o verbo desviar, cujo significado é o de desviar do alvo, tem como meio de se realizar enquanto ação o fator desviador.
- E o verbo gerar, cujo significado é fazer nascer algo, tem como meio de se realizar enquanto ação realizadora o fator gerador. E o verbo esterilizar, cuja função é oposta, tem como meio para se realizar enquanto ação o fator esterilizador.
- E o verbo magnetizar, cujo significado e função é dar magnetismo a algo, tem como meio para se realizar enquanto ação o fator magnetizador. Já o verbo desmagnetizar, cuja função e significado são opostos, tem como meio para se realizar enquanto ação o fator desmagnetizador.
- E o verbo cortar, cujo significado e função é partir algo, tem como meio para se realizar enquanto ação o fator cortador. Já o verbo unir, cujo significado e função é juntar algo, tem como meio para se realizar enquanto ação o fator unidor.
Muitos são os verbos e cada um é em si a ação que significa e muitos são os meios existentes no que denominamos por fatores de Deus. Aqui, neste comentário, já citamos os verbos:
- Acelerar e Desacelerar; - Movimentar e Paralisar; - Abrir e Fechar; - Trancar e Abrir; - Direcionar e Desviar; - Gerar e Esterilizar; - Magnetizar e Desmagnetizar; - Cortar e Unir.
São poucos verbos se comparados aos muitos que existem, mas são suficientes para os nossos propósitos.
Tomemos como exemplo o verbo trancar e o fator trançador e vamos transporta-los para uma linha de trabalhos espirituais e mágicos de Umbanda, a dos Exus trancadores, onde temos estes nomes simbólicos: - Exu Tranca-ruas, ligados a Ogum.
- Exu Tranca-tudo, ligados a Oxalá.
- Exu Tranca-giras, ligados a Oyá.
- Exu Sete Trancas, ligados a Obaluayê.
- Exu Tranca Fogo, ligados a Xangô.
- Exu Tranca Rios, ligados a Oxum.
- Exu Tranca Raios, ligados a Yansã.
- Exu Tranca Matas, ligados a Oxossi.
Se o verbo trancar significa prender, e se o fator trancador é o meio pelo qual ele se realiza enquanto ação, então todo exu que tenha em seu nome simbólico a palavra tranca é um gerador desse fator e que, quando o irradia tranca algo, certo? E se tomarmos o verbo abrir e o fator abridor, temos uma linha de trabalhos espirituais e mágicos de Umbanda, a dos Exus abridores, onde temos estes nomes simbólicos:
- Exu abre tudo – ligado a Oxalá.
- Exu abre caminhos – ligado a Ogum.
- Exu abre portas – ligado a Obaluayê.
- Exu abre matas – ligado a Oxossi.
- Exu abre tempo – ligado a Oyá.
E se tomarmos o verbo romper, aqui não citado, e o fator através do qual sua ação se realiza, temos estas linhas de trabalhos espirituais e mágicos:
- Ogum rompe tudo – ligado a Oxalá.
- Ogum rompe matas – ligado a Oxossi.
- Ogum rompe nuvens – ligado a Yansã.
- Ogum rompe solo – ligado a Omulú.
- Ogum rompe águas – ligado a Yemanjá.
- Ogum rompe ferro – ligado a Ogum.
E temos linhas de Caboclos e de Exus com estes mesmos nomes:
- Caboclos e Exus rompe tudo.
- Caboclos e Exus rompe matas.
- Caboclos e Exus rompe nuvens.
- Caboclos e Exus rompe solo.
- Caboclos e Exus rompe águas.
- Caboclos e Exus rompe ferro.
Muitos são os verbos e cada um tem um meio ou fator através do qual se realiza enquanto ação. Por isto, afirmamos que a Umbanda é riquíssima em fundamentos e não precisa recorrer aos fundamentos de outras religiões para explicar suas práticas ou os nomes simbólicos dados aos Orixás, que são as divindades realizadoras do verbo divino ou as suas linhas de trabalhos espirituais e mágicos, que são manifestadores espirituais dos mistérios do verbo divino. Se atinarem bem para a riqueza contida no simbolismo da Umbanda Sagrada, poderão dispensar até as interpretações antigas herdadas do culto ancestral aos Orixás praticado em solo africano, porque Deus, ao criar uma religião, dota-a de seus próprios fundamentos divinos e espera que seus adeptos os descubram e os aplique a sua Doutrina e práticas, aperfeiçoando sua concepção do divino existente nos seus mistérios.
Referências
TEXTO DE RUBENS SARACENI
Escrito por isaiaspinto às 12h28
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Hierarquia Sagrada da Corrente Astral de Umbanda
A Hierarquia Sagrada da Corrente Astral de Umbanda obedece 3 planos, subdivididos em 7 graus.
1º plano
Entidades que denominamos ORIXÁS MENORES (Orixás — Senhores da Luz).
2º plano
Entidades que denominamos GUIAS (Refletores da Luz).
3º plano
Entidades que denominamos PROTETORES (Executores da Luz). Assim, hierarquicamente temos:
Os 7 ORIXÁS MENORES são os que representam, aqui no planeta Terra, em seu plano físico e astral, o ORIXÁ ANCESTRAL.
1º PLANO | 7º Grau | Orixas Menores |
1º PLANO | 6º Grau | Chefe de Legião |
1º PLANO | 5º Grau | Chefe de Falange |
2º PLANO | 4º Grau | Chefe de Grupamento |
3º PLANO | 3º Grau | Guia |
3º PLANO | 2º Grau | Protetor |
3º PLANO | 1º Grau | Obreiro |
Os 7 Orixás MENORES são os que representam, aqui no planeta Terra, em seu plano físico e astral, o ORIXÁ ANCESTRAL.
Os Protetores, quando atuam, fazem-no de modo muito particular, em geral não se dizendo dessa Vibração, só se identificando, quando assim acharem necessário, por meio da Lei de Pemba, o que a grande maioria dos Filhos de Fé desconhece por completo. Não dão consultas, só vibram suas possantes energias quando há necessidade premente disso no Templo em que os evocam, sendo utilíssimos na higienização mento-vibratória do terreiro.
Os Protetores, quando atuam, fazem-no de modo Todas essas Entidades trabalham por cima, no astral superior, em funções delicadíssimas e de suma responsabilidade perante o Governo Oculto do Planeta Terra. Assim, os Filhos de Fé precisam saber que não devem evocá-los após as 21 horas, devido a suas atividades espirituais, como também às vibrações da hora não lhes serem favoráveis.
Os Protetores, quando atuam, fazem-no de modo Essas Entidades são, via de regra, auxiliares "por cima" de outras Entidades que trabalham "aqui por baixo".
Dentro de uma Faixa Vibratória, ou da Faixa de um Orixá Ancestral, temos assim posicionados os 3 Planos e os 7 Graus.
Nº Integrantes | ||
Orixás | 7º Grau - Chefe de Legião | 1 |
---|---|---|
6º Grau - Chefe de Falange | 7 | |
5º Grau - Chefe de SubFalange | 49 | |
Guia | 4º Grau - Chefe de Grupamento | 343 |
Protetor | 3º Grau - Integrante Chefe de Grupamento | 2041 |
2º Grau - Integrante SubChefe de Grupamento | 16807 | |
1º Grau - Integrante de Grupamento | 117649 |
Esquematicamente
Nota-se que a cada grau que a hierarquia vai descendo a quantidade de entidades vai se multiplicando por sete, pois cada entidade, dentro de sua hierarquia delega ordenações para mais sete. E assim ocorre com todas as outras Linhas.
Nos terreiros, em geral trabalha-se com a faixa de Protetores. Para se trabalhar com Guia é exigida muita experiência e devoção por parte do médium. Raras (praticamente impossíveis) são as incorporações à nível de Orixa, que necessitam de um médium muitíssimo preparado, corrente mediúnica segura, um terreiro limpo no físico, astral e mental, e ausência de obsessores até mesmo vindo da assistência. É impossível a incorporação de Orixás Ancestrais.
Os espíritos militantes da Umbanda só usam os mesmos nomes dos seus Chefes Principais, até quando são do 4º Grau, quer dizer, até quando são Guias (Chefes de Grupamento). Daí para baixo, até 1º Grau não seguem esta regra, variando seus nomes mas tendo a mesma ligação afim.
Esquematicamente para todas as linhas da umbanda
7º | 6º | 5º | 4º | 3º | 2º | 1º | Total | 7x Intermediações | 7x Linhas Umbanda | |
Orixás Menores | 1 | 7 | 49 | 57 | 399 | 2793 | ||||
Guia | 343 | 343 | 2401 | 16807 | ||||||
Protetor | 2401 | 16807 | 117649 | 136857 | 957999 | 6705993 | ||||
Total | 1 | 7 | 49 | 343 | 2401 | 16807 | 117649 | 137257 | 960799 | 6725593 |
Escrito por isaiaspinto às 12h26
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Roupagem Fluídica
As entidades na umbanda tem como função trazer as mensagens, a vontade e a força dos Orixás, e assim de Deus, e são os espíritos que chamamos de guias e protetores. Isto quer dizer que estes espíritos deverão possuir uma vestimenta, uma roupagem fluídica para que possam se manifestar em terreiros.
Por ser uma religião espiritualista e mediúnica, seus ritos são sempre conduzidos diretamente ou indiretamente por espíritos desencarnados. Mas na Umbanda os espíritos mentores, chamados de guias, sempre deverão pertencer a uma falange, ou seja a um agrupamento de entidades que escolhem uma determinada forma para se apresentarem.
Essa roupagem fluídica e simbólica é fundamental na Umbanda. Um espírito para se manifestar, enquanto guia, deverá abrir mão de sua individualidade, ou seja, abrir mão de seu nome do seu EU, de sua identidade enquanto um ser para ser um falangeiro.
Dizemos que a Umbanda é fundamentada em um tripé essencial, que são as formas de apresentação (essenciais), sem as quais não se pode falar em Umbanda, e isso é unânime.
Pretos-Velhos, Caboclos e Crianças formam o essencial da Umbanda. Significando o desenvolvimento da vida, ou seja o início da vida, a pureza e a simplicidade, a descoberta (infância = crianças), o amadurecimento a virilidade o destemor, a vontade e o arrojo, a força (adulto = caboclo) e o amadurecimento, a sabedoria da vivência, a humildade de quem já viveu muito, a experiência e o conhecer das outras fases (velhice = pretos-velhos).
As formas de apresentação significam a nossa vida, e dão conta de todos os problemas de nossas existências. Isso sem falar nos Exus e Pombagiras que são do reino da quimbanda que completam o que podemos chamar de formas de manifestação primordiais e essenciais de qualquer terreiro de Umbanda.
Por vários motivos com o passar do tempo outras formas de apresentação foram se formando na Umbanda, são o povo do Oriente, os baianos, os boiadeiros, os ciganos e os marinheiros. Estas formas de apresentação, muitas vezes chamadas de povos auxiliares, ou formas auxiliares de apresentação, têm funções e missões distintas, mas sempre subordinadas ao tripé essencial(pretos-velhos – caboclos – crianças) e assim aos Orixás.
Triângulo das Formas
Caboclo
Simplicidade, FortalezaPreto Velho
Humildade, sabedoria
Triângulo
das FormasCriança
Pureza, AlegriaFormas de apresentação
Crianças
Em muitos locais se falam: linha de caboclos, linha de pretos-velhos, linha do povo d'água, linha do oriente, e assim por diante.
Acreditamos é que há uma confusão sobre formas de apresentação, ou seja, como as entidades vão se manifestar, que roupagem fluídica se apresentarão e as linhas de Umbanda.
Por linhas entendemos as qualidades, a força de trabalho, as especialidades de trabalhos dos Orixás. Por formas de apresentação entendemos a maneira pela qual os espíritos irão se manifestar.
Muitos pensam nas crianças da Umbanda como se fossem espíritos que morreram quando ainda eram crianças. Todavia isto não é verdade, pois mesmo que tivessem desencarnado em sua última jornada quando ainda eram crianças, não podemos esquecer que esses espíritos já encarnaram outras vezes. A simbologia de serem crianças, e assim chegarem aos terreiros é pela simplicidade e pureza de toda a criança. Não é a toa que Jesus Cristo em diversos momentos se dirige as criancinhas e afirma que só entrará no Reino dos Céus aquele que se assemelhar a uma criança. (Mateus, capítulo 18, 1 a 5).
Isto nos quer dizer que pelo fato de se apresentarem como crianças, não quer dizer que não sejam espíritos de muito conhecimento, sabedoria, ou mesmo que seja crianças.
A inocência e a pureza que nos trazem as crianças são a razão e o motivo por que estes espíritos assim se apresentem. E esta é a razão pela qual as crianças da Umbanda acionam e conduzem os espíritos elementais e as energias elementares.
Inclusive esta é uma segurança, pois só poderemos acionar as energias da natureza na Umbanda pelas crianças e assim as energias nunca poderão ser utilizadas para outra coisa senão para o bem, para o amor e a caridade. O uso incorreto, ou para o mal, se faz de outra forma, com outros acionadores, e assim não faz parte da Umbanda, e isto é a prova cabal, final para o que sempre afirmamos na Umbanda só existe o amor e a caridade.
Pretos Velhos
Os "grandes administradores da Umbanda", são entidades que representam a ancestralidade, a sabedoria e a humildade. Entidades que são a própria manifestação da experiência, daquele que por tudo já passou e neste momento vem trazer esta sabedoria com muito amor e tolerância.
O importante é que, quando baixam, fazem-no de forma homogênea, como Pretos-Velhos, velando suas vestimentas iniciáticas do passado. Muitos insistem em querer ligá-los aos escravos que estiveram aqui no Brasil ou em outras plagas. Embora muitos desses Seres Espirituais tenham evoluído na escala espiritual através da renúncia e do esquecimento das atrocidades contra eles cometidas pelos brancos colonizadores, a maioria deles assim não fez e até hoje engrossam as colunas do submundo astral, onde ainda guardam em si o sentimento de ódio e vingança racial. Esses Seres, os antigos escravos são na verdade utilizados pelos verdadeiros Magos-Negros, que sabem evocá-los e aproveitar os sentimentos de vingança e ódio que os deixam cegos, usando-os para as mais baixas tarefas, todas é claro no prejuízo moral, físico e espiritual daqueles que eles desejam atingir. Muitos desses ditos escravos, a par de tudo isso, se redimiram, se regeneraram e atuam na causa das falanges dos Pretos-Velhos como intermediários entre os Guardiães da Luz para as sombras e das sombras para as trevas. São, quando nessa função, extremamente eficientes, formando verdadeiras blitzen contra o submundo astral encarnado e desencarnado. Além disso, muito ajudam o EXU GUARDIÃO a desempenhar suas funções, mesmo a de manter higienizado o campo astral do médium realmente atuante e que cumpre funções sérias dentro do Movimento Umbandista.
Caboclos
São espíritos com as roupagens fluídicas de índios, que lidam com os aspectos positivos dos orixás. Os Caboclos, com a vestimenta perispiritual de índios, são da Linha de Oxossi, embora atuem na vibração de qualquer dos Orixás, é a sua vibratória, identificável nos pontos riscados.
Caboclos Boiadeiros
Para algumas correntes de pensamento umbandista, esses espíritos já foram Exus em uma transição de seus graus evolutivos, hoje se manifestam como caboclos boiadeiros. Essa é a interpretação mais aceitável, mas muitos desses caboclos boiadeiros nunca foram exus e sim atuam nas linhas cósmicas dos sagrados orixás e são regidos por Ogum e por Iansã e seus campos de ação são os caminhos (Ogum) e o tempo ou as campinas (Iansã).
São espíritos hiperativos que atuam como refreadores do baixo astral e são aguerridos, demandadores e rigorosos quando tratam com espíritos trevosos. O símbolo dos boiadeiros é o laço e o chicote, que são suas armas espirituais e são verdadeiros mistérios, tal como são as espadas, as flechas e outras "armas" usadas pelos espíritos que atuam como refreadores das investidas das hostes sombrias formadas por espíritos do baixo astral. Eles atuam nas sete linhas e Umbanda. São descritos como Caboclos da Lei que atuam no Tempo ou Caboclos do Tempo que atuam na irradiação da Lei.
Caboclos Baianos
Tudo nos leva a crer que estes espíritos tenham sido cultuadores dos orixás quando viveram no plano material. Temos espíritos “baianos” trabalhando em todas as irradiações e uns se apresentam como baianos de Oxossi, outros de Xangô, Iansã, etc., demonstrando que atuam nas sete linhas ou estão espalhados por todas elas. Pouco foi revelado sobre como surgem as correntes espirituais, mas resumindo temos:
Um espírito guia, vai arregimentando espíritos e vai “assentando-os” e dando-lhes a oportunidade de trabalhar sob seu comando ou liderança.
Com isto explicado, entendam que se um espírito missionário iniciou a corrente dos “baianos”, é porque na Terra ele havia sido um babalorixá baiano e continuou a sê-lo no plano espiritual, iniciando um dos mistérios da religião umbandista, pois só um mistério agrega sob sua égide e sua irradiação, tantos espíritos, com muitos deles só plasmando uma vestimenta baiana e adotando um modo de comunicação peculiar e bem caracterizadora da linha a que pertence. São espíritos alegres, brincalhões, descontraídos e “chegados” a trabalhos de “desmanche”, de kimbanda e de magia negra, que parecem dominar com facilidade e aos quais estão familiarizados.
Caboclos Marinheiros
São espíritos alegres e cordiais que gostam de imitar os marujos nos tombadilhos dos navios em dias de tempestade. Na verdade, são seus magnetismos aquáticos que lhes dão a impressão de que o solo está se movendo sob seus pés. Fato este que os obriga a se locomoverem para a frente e para trás, tal como fazem as sereias quando incorporam em suas médiuns.
Os marinheiros podem ser espíritos de antigos piratas, marujos, guardas-marinhos, pescadores e capitães do mar, como pode ser apenas uma vestimenta fluídica assumida por espíritos inseridos no trabalho de Umbanda e que tenha afinidade com os elementos do mar. São Caboclos dirigidos pelos Guias e Protetores da Linha de Yemanjá. São ótimos para casos de doenças, para cortar demandas e para descarregar os locais de trabalhos espirituais.
Ciganos
É uma linha muito antiga dentro da Umbanda, mas pouco estudada e divulgada. É uma linha especial, pois tem seus rituais e fundamentos adaptados à Umbanda, já que eles remontam a um passado multi-milenar e estão ligados ao próprio povo cigano, cuja origem parece ser do antigo Egito, da Europa Central ou da Índia. Seus trabalhos estão voltados para as necessidades mais terrenas dos consulentes. É uma linha espiritual em expansão e está ligada à linha de Exu/Pomba-gira, como o Senhor Exu Cigano e a Senhora Pomba-gira Cigana. Trabalham na irradiação dos orixás, mas louvam Santa Sarah Kali, padroeira deste povo.
Referências
- Sugestão de livro: O Arqueômetro - Autor Saint-Yves
- Pemba: a grafia sagrada dos orixás, Autor: Mestre Itaoman, Editora : Thesaurus Editora, 1990
- Umbanda - A Proto-síntese cósmica - Epistemologia, Ética e Método da Escola de Síntese, Yamunisiddha Arhaoiagha, F. Riva Neto
Escrito por isaiaspinto às 12h25
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A Lei de Pemba
Grafia Sagrada dos Orixás, é muito ampla e apresenta a necessidade de exposição pessoal e, por sua vez, poderia ser até desastroso pessoas sem "Ordens e Direitos" manipulá-la.
Apenas para sua referência, esta grafia são clichês (Yantras), os quais são utilizados pelas entidades e Médiuns Magistas (com a presença ou não de espíritos) para acionarem/projetarem no Plano Astral a movimentação de forças sutis com um determinado fim.
Se for aplicado de forma incorreta, poderá produzir resultados diferentes daqueles esperados.
Na Umbanda, em seus diversos momentos de entendimentos, encontramos várias formas de apresentação desses Yantras, sendo os mais comuns, os de cunho exotérico (externo/aberto), aqueles onde são utilizados estrelas, ondas, flechas, cruzes, luas, etc, que têm os seus resultados em suas aplicações; e, encontramos, também, os de cunho esotérico (interno/fechado) onde são utilizados : direcionamentos, Raízes e chaves, através da grafia Adâmica e afins (leia o Arqueômetro de Saint Yves - Edições em português, espanhol e francês)
A pemba, de origem africana, é um instrumento ritualístico de alto significado. É normalmente utilizada para riscar pontos pelas entidades e pelo médium, visando estabelecer contatos vibratórios com as esferas espirituais.
A pemba praticamente é usada em quase todos os rituais de Umbanda. Por carregar o axé, a pemba é saudada como um divino instrumento, dedicando-se até pontos cantados e reverências específicas.
O fundamento místico de sua utilização está relacionado à pedra.
Seu uso estabelece relação entre o universo da forma e o espiritual ou etérico.
A pedra encerra os quatro elementos naturais e suas manifestações.
Assume aspecto neutro e, devido a isso, significa Lei e Justiça.
Imutável mediante a terra e o ar, a pedra é sensível à água,
mudando de tom quando está molhada, deixando ser levada pela correnteza dos rios.
A pemba, através do seu elemento ígneo, fogo, manipula as energias psíquicas do ser humano; pela água lava, limpando o espiritual da áurea; pelo ar transporta para o campo de origem; pela terra, através de seus filtros, retorna suas funções equilibrantes.
Pela pureza, a pemba é um dos poucos elementos que pode tocar acabeça do médium, sendo utilizada para lavagens de cabeça, banhos de descarrego, etc.
Confecciona-se a pemba com uma substância chamada "caulim" (argilapura de cor branca), importado da África.
Com o tempo, o "caulim"foi substituído pela dificuldade de importação, pelo "calcário" e a "tabatinga".
É misturado ao caulim, pós resultante da torra e trituração de algumas sementes como o Alibê, a Nóz-moscada, Dandá da Costa, Ataré, Aridan, Obi e Orogbô.
Existem pembas de varias cores (adição de corante) mas a branca é a mais utilizada.
É suma importância o cuidado em escolher e em como usar a pemba!
Não é apenas um giz!
A Pemba é sagrada, serve também pra descarregos do corpo e do terreiro, pra cruzar os quatro cantos, etc...
Como na umbanda não e permitida a pratica das curas, com navalhas ou bisturis, a pemba faz a cruxa dos chacras, simbolizando o corte de abertura dos mesmos para receber o amassi.
A pemba e importantissima sim, mas muitos encaram apenas como um "giz" esquecendo todo o ero que envolve este objeto ritualistico.
A pemba tem várias finalidades e formas ou modelos para serem confeccionadas.
No culto de nação da derivante KETO é utilizada também com a mesma finalidades dos umbandistas.
A sua confecção trata-se de um processo muito difícil.
Faz-se necessário uma espécie de retiro para a concentração e equilíbrio do material preparado.
Nos dias atuais ela é similar ao GIS , o mesmo utilizado em lousas nas escolas.
Em relação aos ditos "traços" realizados pelas entidades ou médiuns de fato, há além de um grande significado uma abertura "atemporal" para a emanação de energia.
Porém há "traços" que indicam a desarmonia do médium, em geral são "riscos" desarmônicos e sem sentidos. O nosso coração e a aproximação de uma entidade de fato poderá trazer e decifrar o seu significado. Alguns destes traços são parecidos com o do alfabeto adâmico, sânscrito ou de vanagário.
Formas de Apresentação
Autênticas: São Entidades que realmente se apresentam da forma que foram na última reencarnação. Exemplo: Um Caboclo Autêntico foi Caboclo na sua última encarnação.
Reajustadas: São Entidades que se apresentam de forma diferente do que foram na última reencarnação, por força de suas missões espirituais ou até por medida disciplinar. Exemplo: Um Caboclo Reajustado foi Negro em sua última encarnação (ou de outra raça).
Sacrificial: São as Entidades que se apresentam em uma das Três Formas de Apresentação da Umbanda mas nunca tiveram passagem pela Terra (nunca foram encarnados). Exemplo: Um Caboclo Sacrificial (em missão sacrificial) nunca esteve encarnado na Terra.
Autêntico | Reajustado | Sacrificial |
Caboclos | ||
---|---|---|
Pretos Velhos | ||
Crianças | ||
Chave
A Chave — identifica a Vibração Original
Grau | Oxalá | Oxóssi | Ogum | Xangô | Yemanjá | Yori | Yorimá |
1º | |||||||
2º | |||||||
3º |
Raiz
A Raiz — identifica o plano da Entidade, as Ordens e Direitos, tipos de trabalho, movimentos, etc.
Grau | Oxalá | Oxóssi | Ogum | Xangô | Yemanjá | Yori | Yorimá |
4º | |||||||
5º | |||||||
6º | |||||||
7º |
Esquematicamente, dividimos um PONTO em 5 setores.
O setor A — Refere-se ao sinal que identifica a Entidade Espiritual, o plano e o grau da mesma. (Raiz)
O setor B — As Ordens e Direitos que essa Entidade traz.
O setor C — As atividades que ela ordena ou é ordenada, comanda ou é comandada.
O setor D — Os elementos fixadores ou dissipadores.
O setor E — O movimento executado — o tipo de trabalho (este sinal é afeto somente aos Orixás e Guias).
Pontos Riscados
Oxalá
Oxóssi
Ogum
Xangô
Yemanjá
Yori
Yorimá
Referências
Sugestão de livro: O Arqueômetro - Autor Saint-Yves
Pemba: a grafia sagrada dos orixás, Autor: Mestre Itaoman, Editora : Thesaurus Editora, 1990
Umbanda - A Proto-síntese cósmica - Epistemologia, Ética e Método da Escola de Síntese, Yamunisiddha Arhaoiagha, F. Riva Neto
Escrito por isaiaspinto às 12h23
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Trono da Fé
Oxalá
Trono Masculino
Oxalá é o Trono Natural da Fé e seu campo de atuação preferencial é a religiosidade dos seres, aos quais ele envia o tempo todo suas vibrações estimuladoras da fé individual e suas irradiações geradoras de sentimentos de religiosidade.
Fé! Eis o que melhor define o Orixá Oxalá. Sim, amamos irmãos na fé em Oxalá. O nosso amado Pai da Umbanda é o Orixá irradiador da fé em nível planetário e multidimensional. Oxalá é sinônimo de fé. Ele é o Trono da Fé que, assentado na Coroa Divina, irradia a fé em todos os sentidos e a todos os seres. Comentar Oxalá é desnecessário porque ele é a própria Umbanda. Logo, vamos nos afixar nas suas qualidades, atributos e atribuições.
QUALIDADES: As qualidades de Oxalá são, todas elas, mistérios da Fé, pois ele é o Trono Divino irradiador da Fé. Nada ou ninguém deixa de ser alcançado por suas irradiações estimuladoras da fé e da religiosidade. Seu alcance ultrapassa o culto dos Orixás, pois a religiosidade é comum a todos os seres pensantes. Jesus Cristo é um Trono da Fé de nível intermediário dentro da hierarquia de Oxalá. E o mesmo acontece com Buda e outras divindades manifestadoras da fé, pois muitos Tronos Intermediários já se humanizaram para falar aos homens como homens e , assim, melhor estimularem a fé em Deus. Todas as divindades irradiam a fé. Mas os Tronos da hierarquia de Oxalá são mistérios da Fé e irradiam-na o tempo todo.
ATRIBUTOS: Os atributos de Oxalá são cristalinos, pois é através da essência cristalina que suas irradiações nos chegam, imantando-nos e despertando em nosso íntimo os virtuosos sentimentos de fé. Saibam que a essência cristalina irradiada pelo Divino Trono Essencial da Fé é neutra quando irradiada. Mas como tudo se polariza em dois tipos de magnetismos, então o pólo positivo e irradiante é Oxalá e o pólo negativo e absorvente é Oiá. Oxalá irradia fé o tempo todo e Oiá absorve as irradiações religiosas desordenadas vibradas pelos religiosos deseiquilibrados. Ela se contrapõe a ele porque a atuação dela é no sentido de absorver os excessos religiosos vibrados pelos seres que se excedem nos domínios da fé. Já Oxalá irradia fé e estimula a religiosidade o tempo todo, a todos.
ATRIBUIÇÕES: As atribuições de Oxalá são as de não deixar um só ser sem o amparo religioso dos mistérios da Fé. Mas nem sempre o ser absorve suas irradiações quando está com a mente voltada para o materialismo desenfreado dos espíritos encarnados. É uma pena que seja assim, porque os próprios seres se afastam da luminosa e cristalina irradiação do divino Oxalá... e entram nos gélidos domínios da divina Oiá, a Senhora do Tempo e dos eguns negativados nos aspectos da fé.
Oiá
Trono Feminino
Oiá é a orixá do Tempo e seu campo preferencial de atuação é o religioso, onde ela atua como ordenadora do caos religioso
O “Tempo” é a chave do mistério da Fé regido pela nossa amada mãe Oiá, porque é na eternidade do tempo e na infinitude de Deus que todas as evoluções acontecem. A orixá Oiá forma um pólo magnético vibratório e energético oposto ao do orixá Oxalá, e ambos regem a linha da Fé, que é a primeira das Sete Linhas de Umbanda, que são as sete irradiações divinas do nosso Criador. Logo, o campo de atuação de nossa amada mãe Oiá é o campo da fé, onde flui a religiosidade dos seres, todos em continua evolução.
Oiá é a regente cósmica da linha da Fé, e tempo é o vazio cósmico onde são retidos todos os espíritos que atentam contra os princípios divinos que sustentam a religiosidade na vida dos seres.
“Tempo”, eis as qualidades, atributos e atribuições negativas de Oiá, de que tanto falamos e alertamos aos supostos pais de Santo ou magos negros que recorrem ao “Tempo” para prejudicar seus semelhantes com seus ebós sujos e suas magias negras. Oiá é a orixá regente do pólo negativo da linha da Fé, que é a primeira das Sete Linhas de Umbanda e, com Oxalá assentado em seu pólo positivo, dão sustentação a todas as manifestações da fé e dão amparo a todos os “sacerdotes” virtuosos e guiados pelos princípios divinos estimuladores da evolução religiosa dos seres.
Quando Oiá “vira no tempo”, seja contra um seu filho direto quanto um seu filho indireto (que têm a coroa regida por outros orixás), então sua vidaentra em parafuso e só deixará de rodar quando esgotar tudo de desregrado e desvirtuado que nela existia. Isto é Oiá, amados filhos dos orixás! Mãe religiosa por sua excelência divina, mas mãe rigorosa por sua natureza cósmica, cujo principal atributo junto dos espíritos humanos é o de esgotar o lobo sanguinário que oculta-se por baixo da pele de cordeiro.
Enquanto Oxalá é irradiante, Oiá é absorvente, e enquanto os filhos de Oxalá são extrovertidos, os de Oiá são introspectivos e até um tanto tímidos, pois a natureza forte de sua mãe divina exige deles uma certa “beatitude” já que, das mães divinas, ela é a mais ciumenta por seus filhos amados e a mais rigorosa com os seus filhos relapsos. Isto é Oiá, amados filhos das nossas amadas mães divinas!
Se ela é assim, é porque ela é a orixá que, junto com Oxalá, rege a primeira linha de Umbanda, que é a linha da Religiosidade. Logo, os filhos de Umbanda, que têm em Oxalá o divino Pai da Fé, também devem cultuar a divina mãe Oiá. Com ele no pólo positivo e ela no pólo negativo, forma-se o par dos orixás excelsos que regem a linha da Fé e estimulam a religiosidade nos seres.
Referências
Texto de Rubens Saraceni
Escrito por isaiaspinto às 12h21
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Trono do Amor
Oxumaré
Trono Masculino
Oxumaré é o orixá que rege sobre a sexualidade e seu campo preferencial de atuação é o da renovação dos seres, em todos os aspectos.
Oxumaré é um dos orixás mais conhecidos, e no entanto é o mais desconhecido dos orixás dentro da Umbanda, pois os médiuns só cultuam a orixá Oxum, que na linha do Amor ou da Concepção forma com ele a segunda linha de Umbanda.
O aspecto positivo de Oxumaré, que nos chega através das lendas dos orixás, é que ele simboliza a renovação. Isto é verdadeiro.
E o aspecto mais negativo é que ele é andrógino, ou parte macho e parte fêmea. Mas isto não é verdade. É inadmissível que uma divindade planetária tenha essas qualidades bissexuais, que só acontecem em seres com disfunções genéticas que provocam má formação, ou dupla formação, dos órgãos sexuais, e em seres com desequilíbrios emocionais ou conscienciais que fazem com que, psiquicamente, eles troquem seus sinais mentais e invertam sua sexualidade.
Portanto, não tem sustentação alguns médiuns, com seus sinais sexuais trocados, alegarem que são homossexuais porque são filhos de Oxumaré e que ele é um orixá que por seis meses é macho e por seis meses é fêmea.
Seres humanos com má-formações emocionais, mentais, genéticas ou conscienciais, no afã de se justificarem, passam às divindades suas vicissitudes humanas e não atentam para um detalhe fundamental: com seus desequilíbrios, estão desfigurando divindades planetárias que existem no mundo desde que Deus o criou, que são imutáveis em sua natureza, seja ela masculina ou feminina, e que regem alguns sentidos dos seres humanos, mas também regem outras dimensões planetárias paralelas à dimensão humana da vida.
Logo, desumanizaram uma divindade que humanizou algumas de suas qualidades, atributos e atribuições somente para acelerar nossa evolução e nos conduzir pelo caminho reto. Bastará um pouco de bom senso para detectar, nesta caracterização negativa de Oxumaré, uma justificativa de seres com desequilíbrios emocionais, mentais, conscienciais ou genéticos, já que uma divindade é de natureza positiva ou negativa, ativa ou passiva e masculina ou feminina, mas nunca possui as duas em si mesma.
Logo, que cultue um Oxumaré andrógino aquele que é desprovido do bom senso, certo? “Quem não souber valorizar a religiosidade que o libertará da terra, então que pague caro pela religiosidade que o aprisionará num diletantismo materialista!” Saibam que é isto que tem feito, e muito bem, este nosso irmão cósmico encarnado que, após ser afastado da Umbanda, criou todo um culto cuja doutrina, ao invés de pregar os valores maiores de Jesus Cristo, tem pregado, religiosamente, os seus próprios valores da “mais valia”. E também tem cobrado de seus fiéis seguidores o justo preço que ele estipulou: tudo o que puder tirar deles para usar em seu próprio benefício, ou de sua “igreja. Que pague para cultuar Deus quem não aprendeu a amá-Lo e adorá-Lo de graça! Certo?
Oxumaré, tal como revela a lenda dos orixás , e a renovação continua, mas em todos os aspectos e em todos os sentidos da vida de um ser. Sua identificação com Dá, a Serpente do Arco-íris, não aconteceu por acaso, pois Oxumaré irradia as sete cores que caracterizam as sete irradiações divinas que dão origem às Sete Linhas de Umbanda. E ele atua nas sete irradiações como elemento renovador. Oxumaré é a renovação do amor na vida dos seres. E onde o amor cedeu lugar à paixão, ou foi substituído pelo ciúme, então cessa a irradiação de Oxum e inicia-se a dele, que é diluidora tanto da paixão como do ciúme.
Ele dilui a religiosidade já estabelecida na mente de um ser e o conduz, emocionalmente, a outra religião, cuja doutrina o auxiliará a evoluir no caminho reto. Ou não é comum os testemunhos dados pelos neo-convictos no púlpito dos pastores mercantilistas, que dizem quase todos isto:
“Irmãos, quando eu freqüentava a Umbanda, eu fornicava, traia minha esposa e irmãos, gastava meu ordenado no jogo e nas bebidas, mentia, mas desde que me converti e me entreguei a Jesus, tudo em minha vida mudou. Hoje vivo para minha esposa e filhos, e para Jesus!”. Sem dúvida, concordamos nós. Mas... porque o mesmo irmão não ouviu os conselhos recebidos nos centros de Umbanda, que, se seguidos corretamente, o teriam conduzido pelo caminho reto? Não, ele não só não deu ouvidos às orientações dos guias e dos pais e mães espirituais, como deu vazão ao seu emocional e deu inicio ao mau uso do que aprendia dentro de uma religião magística por excelência, quando solicitava aos exus que fechassem os caminhos de seus desafetos em todos os campos da vida, além de pedir outras coisas, tais como: mulher, dinheiro, posses, etc. E ele não diz que nasceu numa família católica e cristã, mas porque era um relapso para as coisas da fé, foi até a Umbanda para ver se nela se emendava. Como não conseguiu, logo acabou retomando ao reformatório religioso de Jesus Cristo.
Pois é isto o que são as igrejas evangélicas: reformatórios religiosos onde nosso amado mestre Jesus recolhe os que nasceram sob sua irradiação luminosa mas não souberam captá-la da forma passiva como ela é passada pela Igreja Católica. Ele, que é bondade, amor e misericórdia, os conduz às divindades naturais (que são os orixás), os conduz ao espiritismo e a muitas outras doutrinas para ver se encontram uma onde suas naturezas ativas absorvam irradiações luminosas.
Mas, quando vê que eles não se adaptam em nenhuma delas, ativa seu pólo cósmico, e um de seus aspectos negativos logo os arrasta para um de seus reformatórios religiosos, para que eles voltem a trilhar o caminho reto. E se o aspecto negativo ativado não conseguir reconduzi-los ainda na carne, não desistirá, mesmo depois de desencarnar.
Renovação, eis a palavra chave que bem define o divino Oxumaré que, em seu aspecto negativo, tem um mistério escuro chamado por nós de “Sete Cobras” ou “Sete Caminhos Tortuosos”, que é por onde transitam todos os seres que saíram do caminho reto e entraram nos desvios da vida, que sempre conduzem aos caminhos da morte. Bem, já falamos sobre vários aspectos do nosso pai Oxumaré e de nossa amada mãe Oxum, que formam um par energético, magnético, vibratório que dá formação à segunda linha de Umbanda, que é a linha do Amor ou da Concepção.
Oxum
Trono Feminino
Oxum é o Trono irradiador do Amor Divino e da Concepção da Vida em todos os sentidos. Como “Mãe da Concepção” ela estimula a união matrimonial, e como Trono Mineral ela favorece a conquista da riqueza espiritual e a abundância material.
A Orixá Oxum é o Trono Regente do pólo magnético irradiante da linha do Amor e atua na vida dos seres estimulando em cada um os sentimentos de amor, fraternidade e união.
Seu elemento é o mineral e, junto com Oxumaré, forma toda uma linha vertical cujas vibrações, magnetismo e irradiações planetárias multidimensionais atuam sobre os seres e os estimula os sentimentos de amor e acelera a união e a concepção.
Na Coroa Divina, a Orixá Oxum e o Orixá Oxumaré surgem a partir da projeção do Trono do Amor, que é o regente do sentido do Amor.
Oxum assume os mistérios relacionados à concepção de vidas porque o seu elemento mineral atua nos seres estimulando a união e a concepção.
Todos devem saber que a água é o melhor condutor das energias minerais e cristalinas. Por esta sua qualidade única, surgem diversos tipos de água, sendo que a água “doce” dos rios é a melhor rede de distribuição de energias minerais que temos na face da Terra. E o mar é o melhor irradiador de energias cristalinas.
Saibam que a energia irradiada pelo mar é cristalina e a energia irradiada pelos rios é mineral. E justamente neste ponto, surgem confusões quando confundem a Orixá Oxum com Yemanjá.
A energia mineral está presente em todos os seres e também em todos os vegetais. E por isto Oxum também está presente na linha do Conhecimento, pois sua energia cria a “atração” entre as células vegetais carregadas de elementos minerais. Já em nível mental, a atuação pelo conhecimento é uma irradiação carregada de essências minerais ou de sentimento típicos de Oxum, a concepção em si mesma.
Saibam que a Ciência dos Orixás é tão vasta quanto divina, e está na raiz do todo o saber, na origem de todas as criações divinas e na natureza de todos os seres. É na Ciência dos Orixás que as lendas se fundamentam, e não o contrário. Leiam e releiam estes comentários até entenderem esta magnífica ciência divina e apreenderem suas chaves interpretadoras da ciência dos entrecruzamentos.
Se conseguirem estas duas coisas, temos certeza que daí por diante entenderão porque a rosa vermelha é usada como presente pelos namorados e a rosa branca é usada é usada pelos filhos quando presenteiam suas mães. Ou porque se oferece rosas vermelhas para oferendar pomba-gira, rosas brancas para Yemanjá e rosas amarelas para oferendar Oxum, ou rosas “cor de rosa” para as crianças (Erês).
Saibam que, se todas são rosas, no entanto os pigmentos que as distinguem são os condutores de “minerais” e de energias minerais. Para um leigo, todas são rosas. Mas para um conhecedor, cada rosa é um mistério em si mesma. E o mesmo acontece com cada cor, certo?
Logo, o mesmo acontece com cada Orixá Intermediário, que são mistérios dos Orixás Maiores.
Saibam também que todo jardim com muitas roseiras é irradiador de essências minerais que tornam o ambiente um catalisador natural das irradiações de amor da divindade planetária que, amorosamente, chamamos de Mamãe Oxum.
Outra coisa que recomendo aos Umbandistas é: por que vocês, ao invés de oferecerem rosas às suas Oxuns, não plantam perto das cachoeiras mudas de roseiras? As rosas murcham e logo apodrecem. Mas uma muda de roseira cresce, floresce, embeleza e vivifica o santuário natural dessas nossas mães do Amor.
Referências
Texto de Rubens Saraceni
Escrito por isaiaspinto às 12h20
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Trono da Geração
Omulú
Trono Masculino
Omulú é o orixá que rege a morte, ou no instante da passagem do plano material para o plano espiritual (desencarne)
É com tristeza que temos visto o temor dos irmãos umbandistas quando é mencionado o nome do nosso amado Pai Omulu. E no entanto descobrimos que este medo é um dos frutos amargos que nos foram legados pelos ancestrais semeadores dos orixás em solo brasileiro, pois difundiram só os dois extremos do mais caridoso dos orixás, já que Omulu é o guardião divino dos espíritos caídos.
O orixá Omulu guarda para Olorum todos os espíritos que fraquejaram durante sua jornada carnal e entregaram-se à vivenciação de seus vícios emocionais. Mas ele não pune ou castiga ninguém, pois estas ações são atributos da Lei Divina, que também não pune ou castiga. Ela apenas conduz cada um ao seu devido lugar após o desencarne. E se alguém semeou ventos, que colha sua tempestade pessoal, mas amparado pela própria Lei, que o recolhe a um dos sete domínios negativos, todos regidos pelos orixás cósmicos, que são magneticamente negativos.
E Tatá Omulu é um desses guardiões divinos que consagrou a si e à sua existência, enquanto divindade, ao amparo dos espíritos caídos perante as leis que dão sustentação a todas as manifestações da vida...
Esta qualidade divina do nosso amado pai foi interpretada de forma incorreta ou incompleta, e o que definiram no decorrer dos séculos foi que Tatá Omulu é um dos orixás mais “perigosos” de se lidar, ou um dos mais intolerantes, e isto quando não o descrevem como implacável nas suas punições.
Ele, na linha da Geração, que é a sétima linha de Umbanda, forma um par energético, magnético e vibratório com nossa amada mãe Yemanjá, onde ela gera a vida e ele paralisa os seres que atentam contra os princípios que dão sustentação às manifestações da vida. Em Tatá Omulu descobri o amor de Olorum, pois é por puro amor que uma divindade consagra-se por inteiro ao amparo dos espíritos caídos. E foi por amor a nós que ele assumiu a incumbência de nos paralisar em seus domínios, sempre que começássemos a atentar contra os princípios da vida. Enquanto a nossa mãe Yemanjá estimula em nós a geração, o nosso pai Omulu nos paralisa sempre que desvirtuamos os atos geradores.
Mas esta “geração” não se restringe só à hereditariedade, já que temos muitas faculdades além desta, de fundo sexual. Afinal, geramos idéias, projetos, empresas, conhecimentos, inventos, doutrinas, religiosidades, anseios, desejos, angústias, depressões, fobias, leis, preceitos, princípios, templos, etc. Temos a capacidade de gerar muitas coisas, e se elas estiverem em acordo com os princípios sustentados pela irradiação divina, que na Umbanda recebe o nome de “linha da Geração” ou “sétima linha de Umbanda”, então estamos sob a irradiação da divina mãe Yemanjá, que nos estimula.
Mas, se em nossas “gerações”, atentarmos contra os princípios da vida codificados como os únicos responsáveis pela sua multiplicação, então já estaremos sob a irradiação do divino pai Omulu, que nos paralisará e começará a atuar em nossas vidas, pois deseja preservar-nos e nos defender de nós mesmos, já que sempre que uma ação nossa for prejudicar alguém, antes ela já nos atingiu, feriu e nos escureceu, colocando-nos em um de seus sombrios domínios. Ele é o excelso curador divino pois acolhe em seus domínios todos os espíritos que se feriram quando, por egoísmo, pensaram que estavam atingindo seus semelhantes. E, por amor, ele nos dá seu amparo divino até que, sob sua irradiação, nós mesmos tenhamos nos curado para retomarmos ao caminho reto trilhado por todos os espíritos amantes da vida e multiplicadores de suas benesses.
Todos somos dotados dessa faculdade, já que todos somos multiplicadores da vida, seja em nós mesmos, através de nossa sexualidade seja nas idéias, através de nosso raciocínio, assim como geramos muitas coisas que tornam a vida uma verdadeira dádiva divina. Tatá Omulu, em seu pólo positivo, é o curador divino e tanto cura alma ferida quanto nosso corpo doente. Se orarmos a ele quando estivermos enfermos ele atuará em nosso corpo energético, nosso magnetismo, campo vibratório e sobre nosso corpo carnal, e tanto poderá curar-nos quanto nos conduzir a um médico que detectará de imediato a doença e receitaria medicação correta.
O orixá Omulu atua em todos os seres humanos, independente de qual,. seja a sua religião. Mas esta atuação geral e planetária processa-se através de, uma faixa vibratória especifica e exclusiva, pois é através dela que fluem as irradiações divinas de um dos mistérios de Deus, que nominamos de “Mistério da Morte”. Tatá Omulu, enquanto força cósmica e mistério divino, é a energia que se condensa em torno do fio de prata que une o espírito e seu corpo físico, e o dissolve no momento do desencarne ou passagem de um plano para o outro.
Neste caso ele não se apresenta como o espectro da morte coberto com manto e capuz negro, empunhando o alfanje da morte que corta o fio da vida. Esta descrição é apenas uma forma simbólica ou estilizada de se descrever a força divina que ceifa a vida na carne. Na verdade, a energia que rompe o fio da vida na carne é de cor escura, e tanto pode parti-lo num piscar de olhos quando a morte é natural e fulminante, como pode ir se condensando em torno dele, envolvendo-o todo até alcançar o espírito, que já entrou em desarmonia vibratória porque a passagem deve ser lenta, induzindo o ser a aceitar seu desencarne de forma passiva.
O orixá Omulu atua em todas as religiões e em algumas é nominado de “Anjo da Morte” e em outras de divindade ou “Senhor dos Mortos”. No antigo Egito ele foi muito cultuado e difundido e foi dali que partiram sacerdotes que o divulgaram em muitas culturas de então. Mas com o advento do Cristianismo seu culto foi desestimulado já que a religião cristã recorre aos termos “anjo” e “arcanjo” para designar as divindades. Logo, nada mais lógico do que recorrer ao arquétipo tão temido do “Anjo da Morte”, todo coberto de preto e portando o alfanje da morte, para preencher a lacuna surgida com o ostracismo do orixá ou divindade responsável por este momento tão delicado na vida dos seres.
O culto a Tatá Omulu surgiu entre os negros levados como escravos ao antigo Egito, que o identificaram como um orixá e o adaptaram às suas culturas e religiões. Com o tempo, ele foi, a partir desse sincretismo, assumindo sua forma definitiva, até que alcançou o grau de divindade ligada à morte, à medicina e às doenças. Já em outras regiões da África, este mistério foi assumindo outras feições e outros orixás semelhantes surgiram, foram cultuados e se humanizaram. “Humanizar-se” significa que o orixá ou a divindade assumiu feições humanas, compreensíveis por nós e de mais fácil assimilação e interpretação. Tatá Omulu não vibra menos amor por nós do que qualquer um dos outros orixás e está assentado na Coroa Divina, pois é um dos Tronos de Olorum, o Divino Criador. Atotô, meu pai!
Yemanjá
Trono Feminino
Yemanjá é o Trono feminino da Geração e seu campo preferencial de atuação é no amparo à maternidade.
Yemanjá é por demais conhecida e não nos alongaremos ao comentá-la.
O fato é que o Trono Essencial da Geração assentado na Coroa Divina projeta-se e faz surgir, na Umbanda, a linha da Geração, em cujo pólo magnético positivo está assentada a Orixá Natural Yemanjá, e em cujo pólo magnético negativo está assentado o Orixá Omulu.
Yemanjá, a nossa amada Mãe da Vida é a água que vivifica e o nosso amado pai Omulu é a terra que amolda os viventes. Como dedicamos um comentário extenso ao Orixá Omulu, vamos nos concentrar em Yemanjá.
Yemanjá rege sobre a geração e simboliza a maternidade, o amparo materno, a mãe propriamente.
Ela se projeta e faz surgir sete pólos magnéticos ocupados por sete Yemanjás intermediarias, que são as regentes dos níveis vibratórios positivos e são as aplicadoras de seus aspectos, todos positivos, pois Yemanjá não possui aspectos negativos.
Estas sete Yemanjás são intermediárias e comandam incontáveis linhas de trabalho dentro da Umbanda. Suas Orixás intermediadoras estão espalhadas por todos os níveis vibratórios positivos, onde atuam como mães da “criação”, sempre estimulando nos seres os sentimentos maternais ou paternais.
Todas atuam a nível multidimensional e projetam-se também para a dimensão humana, onde têm muitas de suas filhas estagiando. Todas têm suas hierarquias de Orixás Yemanjás intermediadoras, que regem hierarquias de espíritos religados às hierarquias naturais.
Referências
Texto de Rubens Saraceni
Escrito por isaiaspinto às 12h18
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Trono da Evolução
Obaluaê
Trono Masculino
Obaluaê é o Orixá que atua na Evolução e seu campo preferencial é aquele que sinaliza as passagens de um nível vibratório ou estágio da evolução para outro.
Orixá Obaluaê é o regente do pólo magnético masculino da linha da Evolução, que surge a partir da projeção do Trono Essencial do Saber ou Trono da Evolução.
O Trono da Evolução é um dos sete Tronos essenciais que formam a Coroa Divina regente do planeta, e em sua projeção faz surgir, na Umbanda, a linha da Evolução, em cujo pólo magnético positivo, masculino e irradiante, está assentado o Orixá Natural Obaluaê, e em cujo pólo magnético negativo, feminino e absorvente está assentada a Orixá Nanã Buruquê. Ambos são Orixás de magnetismo misto e cuidam das passagens dos estágios evolutivos.
Ambos são Orixás terra-água (magneticamente, certo?). Obaluaê é ativo no magnetismo telúrico e passivo no magnetismo aquático. Nanã é ativa no magnetismo aquático e passiva no magnetismo telúrico. Mas ambos atuam passivamente, o outro atua ativamente
Nanã decanta os espíritos que irão reencarnar e Obaluaê estabelece o cordão energético que une o espírito ao corpo (feto), que será recebido no útero materno assim que alcança o desenvolvimento celular básico (órgãos físicos).
É o mistério “Obaluaê” que reduz o corpo plasmático do espírito até que fique do tamanho do corpo carnal alojado no útero materno. Nesta redução, o espírito assume todas as características e feições do seu novo corpo carnal, já formado.
Muito associam o divino Obaluaê apenas com o Orixá curador, que ele realmente é, pois cura mesmo! Mas Obaluaê é muito mais do que já o descreveram. Ele é o “Senhor das Passagens” de um plano para outro, de uma dimensão para a outra, e mesmo do espírito para a carne e vice-versa.
Espero que os Umbandistas deixem de temê-lo e passem a amá-lo e adorá-lo pelo que ele realmente é: um Trono Divino que cuida da evolução dos seres, das criaturas e das espécies, e que esqueçam as abstrações dos que se apegaram a alguns de seus aspectos negativos e os usam para assustar seus semelhantes.
Estes manipuladores dos aspectos negativos do Orixá Obaluaê certamente conhecerão os Orixás cósmicos que lidam com o negativo dele.
Ao contrário dos tolerantes Exús da Umbanda, estes Obaluaês cósmicos são intolerantes com quem invoca os aspectos negativos do Orixá maior Obaluaê para atingir seus semelhantes. E o que tem de supostos “pais de Santo” apodrecendo nos seus pólos magnéticos negativos só porque deram mau uso aos aspectos negativos de Obaluaê...
NANÃ-BURUQUÊ
Trono Feminino
A orixá Nanã rege sobre a maturidade e seu campo preferencial de atuação é o racional dos seres. Atua decantando os seres emocionados e preparando-os para uma nova “vida”, já mais equilibrada.
A orixá Nanã Buruquê rege uma dimensão formada por dois elementos, que são: terra e água. Ela é de natureza cósmica pois seu campo preferencial de atuação é o emocional dos seres que, quando recebem suas irradiações, aquietam-se, chegando até a terem suas evoluções paralisadas. E assim permanecem até que tenham passado por uma decantação completa de seus vícios e desequilíbrios mentais.
Nanã forma com Obaluaiyê a sexta linha de Umbanda, que é a linha da Evolução. E enquanto ele atua na passagem do plano espiritual para o material (encarnação), ela atua na decantação emocional e no adormecimento do espírito que irá encarnar. Saibam que os orixás Obá e Omulu são regidos por magnetismos “terra pura”, enquanto Nanã e Obaluaiyê são regidos por magnetismos mistos “terra-água”.
Obaluaiyê absorve essência telúrica e irradia energia elemental telúrica, mas também absorve energia elemental aquática, fraciona-a em essência aquática e a mistura à sua irradiação elemental telúrica, que se torna “úmida”. Já Nanã, atua de forma inversa: seu magnetismo absorve essência aquática e a irradia como energia elemental aquática; absorve o elemento terra e, após fracioná-lo em essência, irradia-o junto com sua energia aquática.
Estes dois orixás são únicos, pois atuam em pólos opostos de uma mesma linha de forças e, com processos inversos, regem a evolução dos seres. Enquanto Nanã decanta e adormece o espírito que irá reencarnar, Obaluaiyê o envolve em uma irradiação especial, que reduz o corpo energético, já adormecido, até o tamanho do feto já formado dentro do útero materno onde está sendo gerado.
lEste mistério divino que reduz o espírito ao tamanho do corpo carnal, ao qual já está ligado desde que ocorreu a fecundação do óvulo pelo sêmen, é regido por nosso amado pai Obaluaiyê, que é o “Senhor das Passagens” de um plano para outro.
Já nossa amada mãe Nanã, envolve o espírito que irá reencarnar em uma irradiação única, que dilui todos os acúmulos energéticos, assim como adormece sua memória, preparando-o para uma nova vida na carne, onde não se lembrará de nada do que já vivenciou. É por isso que Nanã é associada à senilidade, à velhice, que é quando a pessoa começa a se esquecer de muitas coisas que vivenciou na sua vida carnal. Portanto, um dos campos de atuação de Nanã é a “memória” dos seres. E, se Oxóssi aguça o raciocínio, ela adormece os conhecimentos do espírito para que eles não interfiram com o destino traçado para toda uma encarnação.
Em outra linha da vida, ela é encontrada na menopausa. No inicio desta linha está Oxum estimulando a sexualidade feminina; no meio está Yemanjá, estimulando a maternidade; e no fim está Nanã, paralisando tanto a sexualidade quanto a geração de filhos. Nas “linhas da vida”, encontramos os orixás atuando através dos sentidos e das energias. E cada um rege uma etapa da vida dos seres.
Logo, quem quiser ser categórico sobre um orixá, tome cuidado com o que afirmar, porque onde um de seus aspectos se mostra, outros estão ocultos. E o que está visível nem sempre é o principal aspecto em uma linha da vida. Saibam que Nanã em seus aspectos positivos forma pares com todos os outros treze orixás, mas sem nunca perder suas qualidades “água-terra”.
Referências
Texto de Rubens Saraceni
Escrito por isaiaspinto às 12h18
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Trono da Justica
Xangô
Trono Masculino
Xangô é o Orixá da Justiça e seu campo preferencial de atuação é a razão, despertando nos seres o senso de equilibrio e eqüidade, já que só conscientizando e despertando para os reais valores da vida a evolução se processa num fluir contínuo.
O Trono Regente Planetário se individualiza nos sete Tronos Essenciais, que projetam-se energética, magnética e vibratoriamente e criam sete linhas de forças ou irradiações bipolarizadas, pois surgem dois pólos diferenciados em positivo e negativo, irradiante e absorvente, ativo e passivo, masculino e feminino, universal e cósmico.
Uma dessas projeções é a do Trono da Justiça Divina que, ao irradiar-se, cria a linha de forças da Justiça, pontificada por Xangô e Egunitá (divindade natural cósmica do Fogo Divino).
Na linha elemental da Justiça, ígnea por excelência, Xangô e Egunitá são os pólos magnéticos opostos. Por isto eles se polarizam com a linha da Lei, que é eólica por excelência.
Logo, Xangô polariza-se com a eólica Iansã e Egunitá polariza-se com o eólico Ogum, criando duas linhas mistas ou linhas regentes do Ritual de Umbanda Sagrada.
O Orixá Xangô é o Trono Natural da Justiça e está assentado no pólo positivo da linha do Fogo Divino, de onde se projeta e faz surgir sete hierarquias naturais de nível intermediário, pontificadas pelos Xangôs regentes dos pólos e níveis vibratórios intermediários da linha de forças da Justiça Divina.
Estes sete Xangôs são Orixás Naturais; são regentes de níveis vibratórios; são multidimensionais e são irradiadores das qualidades, dos atributos e das atribuições do Orixá maior Xangô.
Eles aplicam os aspectos positivos da justiça divina nos níveis vibratórios positivos e polarizam-se com os Xangôs cósmicos, que são os aplicadores dos aspectos negativos da justiça divina. Como, na Umbanda, quem lida com os regentes desses aspectos são os Exús e as Pomba-Giras.
Os Xangôs intermediários, tal como todos os Orixás Intermediários, possuem nomes mântricos que não podem ser abertos ao plano material. Muitos os chamam de Xangô da Pedra Branca, Xangô Sete Pedreiras, Xangô dos Raios, etc. Enfim, são nomes simbólicos para os mistérios regidos pelos Orixás Xangôs Intermediários. Só que quem usa estes nomes simbólicos não são os regentes dos pólos magnéticos da linha da Justiça, e sim os seus intermediadores, que foram “humanizados” e regem linhas de caboclos que manifestam- se no Ritual de Umbanda Sagrada comandando as linhas de trabalhos de ação e reação. Eles são os aplicadores “humanos” dos aspectos positivos da justiça divina.
Logo, se alguém disser: “Eu incorporo o Xangô tal”, com certeza está incorporando o seu Xangô individual, que é um ser natural de 6° grau vibratório, ou um espírito reintegrado às hierarquias naturais regidas por estes Xangôs. Nem no Candomblé se incorpora um Xangô de nível intermediário ou qualquer outro Orixá desta magnitude. O máximo que se alcança, em nível de incorporação, é um Orixá de grau intermediador. Mas no geral, todos incorporam seu Orixá individual natural, ou um espírito reintegrado às hierarquias naturais e, portanto, um irradiador de um dos aspectos do seu Orixá maior.
Temos, na Umbanda, os:
Xangôs da Pedra Branca, Xangôs da Pedra Preta, Xangôs das Sete Pedreiras, Xangô das Sete Montanhas, etc.
Que são todos eles, Orixás Intermediadores e regentes de subníveis vibratórios ou regentes de pólos energo-magnéticos cruzados por muitas correntes eletromagnéticas, onde atuam como aplicadores dos mistérios maiores, mas já em pólos localizados em subníveis vibratórios. E todos estes Xangôs intermediadores são regentes de imensas linhas de trabalho, ação e reação. Ou não é verdade que temos caboclos da Pedra Branca, da Pedra Preta, do Fogo, etc.?
Meditem muito sobre o que aqui comentei, pois em se tratando de Orixás, é preciso conhecê-lo a partir da ciência divina ou nos perdemos no abstracionismo e na imaginação humana. Reflitam bastante e depois consultem seus mentores espirituais acerca do que aqui estou ensinando, irmão em Oxalá.
Egunitá
Trono Feminino
Egunitá é o Orixá Cósmico aplicador da Justiça Divina na vida dos seres racionalmente desequilibrados
Fogo, eis o mistério de nossa amada mãe Egunitá, regente cósmica do Fogo e da Justiça Divina que purifica os excessos emocionais dos seres desequilibrados, desvirtuados e viciados. Os hindus nos legaram uma divindade cósmica do fogo, punidora das falhas, dos erros e das paixões humanas por excelência. Kali, no panteão hindu, é uma divindade temida e evitada por todos os que desconhecem seu mistério e o porquê de sua existência em oposição à de Agni, o Senhor do Fogo Divino, do fogo da Fé.?
O fato é que todas as irradiações divinas, enquanto são apenas essências, são neutras. Mas quando se condensam e dão origem aos elementos, ai se polarizam em todos os sentidos e assumem naturezas bem distintas. Pois aí, no fogo, surgem Agni e Kali. Ele é o fogo em seu aspecto positivo e ela o é em seu aspecto negativo, ou o fogo da purificação das ilusões humanas. Agni é o fogo da fé e Kali é o fogo das paixões humanas. Agni é pólo masculino e Kali é pólo feminino. Agni é passivo e irradiante e Kali é ativa e atratora. Agni ilumina o ser e Kali o toma rubro. Agni é o raio dourado e Kali é o raio rubro. Agni é a serpente flamigea da Fé e Kali é a serpente rubra da paixão. Agni é a chama que aquece e Kali é o braseiro que queima.
Esperamos que tenham entendido que, se recorremos às divindades hindus Agni e Kali, foi para mostrar como um mesmo elemento possui dois pólos, duas naturezas, duas formas de nos alcançar e de nos estimular ou de nos paralisar; de acelerar ou paralisar nossa evolução; de estimular nossa fé ou de esgotar nossos emocionais desequilibrados.
Agora, coloquem no lugar de Agni o nosso amado orixá Xangô e no lugar de Kali a nossa amada mãe Egunitá e teremos os mesmos aspectos divinos, mas irradiados por divindades humanizadas em solo africano. Teremos a linha pura do fogo elemental, cujas energias incandescentes e flamejantes tanto consomem os vícios quanto estimulam o sentimento de justiça, que são as qualidades, atributos e atribuições de Xangô e Egunitá: aplicar a Justiça Divina em todos os sentidos da vida!
Afinal, ou entendemos as divindades a partir da ciência ou até o ano 3000 d.C. ainda estaremos adorando-as somente através dos fenômenos da natureza. E não é isto que elas desejam de nós, e não foi para isto que deram inicio à sua renovação através da Umbanda, certo? Nossa mãe Egunitá é fogo puro e suas irradiações cósmicas absorvem o ar pois seu magnetismo é negativo e atrai este elemento, com o qual se energiza e se irradia até onde houver ar para dar-lhe esta sustentação energética e elemental.
Como Egunitá (fogo) é feminina, ela se polariza com Ogum (ar), que é masculino e lhe dá a sustentação do elemento que precisa, mas de forma passiva e ordenada. Só assim suas irradiações acontecem de forma ordenada e alcançam apenas o objetivo que ela identificou. Se ela polarizasse com Iansã, suas energias não seriam irradiadas porque aconteceria uma propagação delas na forma de labaredas, já que as duas são de magnetismo e elemento feminino. Eis ai a chave das polarizações, que obedecem a uma ordenação das irradiações através dos magnetismos.
O inverso acontece com Ogum, que é passivo e só se torna ativo em seu segundo elemento, que é o fogo que o alimenta, aquecendo-o e energizando suas irradiações. Ogum, enquanto aplicador da Lei, atua nos campos da justiça como aplicador das sentenças.
Logo, se Ogum absorver o fogo de Xangô, que também é passivo em seu magnetismo, este fogo só irá consumir o ar de Ogum e não irá gerar a energia ígnea que fluiria como calor através das irradiações retas do seu magnetismo, que é passivo. Ogum é passivo no magnetismo eólico e ativo em seu segundo elemento, que é o fogo que energiza (aquece) o ar. Ogum irradia em linha reta (irradiação continua). Xangô irradia em linha reta (irradiação continua). Iansã irradia em espirais (irradiação circular). Egunitá irradia por propagação (irradiação propagada). Xangô polariza com Iansã, e suas irradiações passivas se tornam ativas no ar (raios); Egunitá polariza com Ogum, e suas irradiações por propagação magnética assumem a forma de fachos flamejantes.
Observem que Lei e Justiça são inseparáveis e para comentarmos Egunitá temos de envolver Ogum, Xangô e Iansã, que são os outros três orixás que também se polarizam e criam campos específicos de duas das Sete Linhas de Umbanda. Ela é cósmica (negativa) e seu primeiro elemento é o fogo, que se polariza com seu segundo elemento que é o ar. Portanto, como o fogo é o elemento da linha da Justiça, ela é uma divindade que aplica a Justiça Divina na vida dos seres. E, porque o ar é o seu segundo elemento, que a alimenta e energiza e é o elemento da linha da Lei, ela é uma divindade que aplica a justiça como agente ativa da Lei e consome os vícios emocionais e os desequilíbrios mentais dos seres.
Os vícios emocionais tornam os seres insensíveis à dor alheia. Os desequilíbrios mentais transformam os seres em tormentos para seus semelhantes. As divindades têm uma função a realizar e nós sempre seremos beneficiários de sua atuação. Quando nos paralisam, também estão nos ajudando, pois estão evitando que continuemos trilhando um caminho que nos conduzirá a um ponto sem retorno. Ela é a executora da Justiça Divina nos campos da Lei, regidos por Ogum no pólo positivo da linha pura da Lei.
Referências
Texto de Rubens Saraceni
Escrito por isaiaspinto às 12h16
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Trono do Conhecimento
Oxossi
Trono Masculino
Oxóssi é o caçador por excelência, mas sua busca visa o conhecimento. Logo, é o cientista e o doutrinador, que traz o alimento da fé e o saber aos espíritos fragilizados tanto nos aspectos da fé quanto do saber religioso.
O Orixá Oxóssi é tão conhecido que quase dispensa um comentário. Mas não podemos deixar de fazê-lo, pois falta o conhecimento superior que explica o campo de atuação das hierarquias deste Orixá regente do pólo positivo da linha do Conhecimento.
O fato é que o Trono do Conhecimento é uma divindade assentada na Coroa Divina, é uma individualização do Trono das Sete Encruzilhadas e em sua irradiação cria os dois pólos magnéticos da linha do Conhecimento. O Orixá Oxóssi rege o pólo positivo e a Orixá Obá rege o pólo negativo.
Oxóssi irradia o conhecimento e Obá o concentra.
Oxóssi estimula e Obá anula.
Oxóssi vibra conhecimento e Obá absorve as irradiações desordenadas dos seres regidos pelos mistérios do Conhecimento.
Oxóssi é vegetal e Obá é telúrica.
Oxóssi é de magnetismo irradiante e Obá é de magnetismo absorvente.
Oxóssi está nos vegetais e Obá está em sua raiz, como a terra fértil onde eles crescem e se multiplicam.
Oxóssi é o raciocínio hábil e Obá é o racional concentrador.
Obá
Trono Feminino
Obá é a orixá que aquieta e densifica o racional dos seres, já que seu campo preferencial de atuação é o esgotamento dos conhecimentos desvirtuados.
Comentar sobre nossa amada mãe Obá é motivo de satisfação, pois, nas lendas, resumem sua existência ao papel de esposa repudiada por Xangô. Mas, justiça lhe seja feita, as lendas vêm sendo repetidas a tanto tempo, e às vezes de forma tão empobrecida pelas transmissões orais que, até como lendas, deixam a desejar e mostram como é deficiente o conhecimento sobre o campo de ação dos orixás.
Saibam que a orixá Obá que nós conhecemos e aprendemos a amar e reverenciar é uma divindade regida pelos elementos terra e vegetal, e forma com Oxóssi a terceira linha de Umbanda Sagrada, que rege o Conhecimento. Oxóssi está assentado no pólo positivo e irradiante desta linha e Obá está assentada em seu pólo negativo ou cósmico, que é absorvente.
Esta lenda, na verdade, refere-se a um rei que, como herdeiro das qualidades de Xangô, tinha várias esposas, que também se apresentavam como herdeiras das qualidades das orixás femininas. E, se o que esta lenda conta é verdade, no entanto só se refere a personagens humanos que eram tidos na conta de semideuses. Mas é só, porque esta história de orixá disputar pelejas tipicamente humanas e carnais, está mais para coisas humanas de que mistérios divinos. E, não tenham dúvidas de que os orixás são mistérios divinos que foram, em muitos casos, descaracterizados pelas próprias lendas, que visam eternizá-los na mente e nos corações humanos.
Saibam que Obá é uma orixá cósmica cujo elemento original é a terra, pois ela é orixá telúrica por excelência e atua nos seres através do terceiro sentido da vida, que é o Conhecimento, que desenvolve o raciocínio e a capacidade de assimilação mental da realidade visível, ou somente perceptível, que influencia nossa vida e evolução continua. Já o seu segundo elemento é o vegetal.
Enquanto o orixá Oxóssi, o mitológico caçador, estimula a busca do conhecimento (evolução), Obá atrai e paralisa o ser que está se desvirtuando justamente porque assimilou de forma viciada os conhecimentos puros.
O culto à orixá Obá iniciou-se a quatro milênios atrás com a irradiação simultânea de uma de suas qualidades ou aspectos, a várias partes do mundo, quando, então, ela se humanizou.
E se nossa amada mãe Obá já recolheu boa parte de seus filhos encantados que se espiritualizaram, muitos ainda estão evoluindo nos dois lados da dimensão humana.
Muitos dos seus filhos são, hoje e na Umbanda, alguns dos mais silenciosos exus e das mais discretas pomba-giras, dos mais aguerridos caboclos e caboclas, resolutos nas suas ações, precisos nos seus conselhos, e não são de muita conversa quando sentem que o conhecimento que trazem não é assimilado por seus médiuns ou pelas pessoas que os consultam.
Agora, deixando os aspectos individuais ou comentários de apoio, o fato é que nossa amada mãe Obá é uma divindade planetária, regente do pólo negativo da linha do Conhecimento, que é a terceira linha de forças de Umbanda Sagrada.
Ela e Oxóssi formam esta linha e atuam em pólos opostos: enquanto ele estimula a busca do conhecimento, ela paralisa os seres que se desvirtuaram justamente porque adquiriram conhecimentos viciados, distorcidos ou falsos.
O campo onde Obá mais atua é o religioso. Como divindade cósmica responsável por paralisar os excessos cometidos pelas pessoas que dominam o conhecimento religioso, uma de suas funções é paralisar os conhecimentos viciados e aquietar os seres antes que cometam erros irreparáveis.
O ser que está sendo atuado por Obá começa a desinteressar-se pelo assunto que tanto o atraia e torna-se meio apático, alguns até perdendo sua desvirtuada capacidade de raciocinar.
Então, quando o ser já foi paralisado e teve seu emocional descarregado dos conceitos falsos, ai ela o conduz ao campo de ação de Oxóssi, que começará a atuar no sentido de redirecioná-lo na linha reta do conhecimento.
É certo que esta atuação que descrevemos é a que Obá realiza através do seu aspecto positivo ou luminoso, por onde fluem suas qualidades, atributos e atribuições positivas.
Mas como todo orixá cósmico, ela também possui seus aspectos negativos, que ativa sempre que é preciso acelerar a paralisação de um ser que, com seus conhecimentos, está prejudicando muitas pessoas e atrapalhando suas evoluções pois está induzindo-as a seguirem em uma direção contrária à que a Lei Maior reservou-lhes.
Saibam que todas as doutrinas religiosas rígidas e rigorosas com seus adeptos têm a sustentá-las a silenciosa atuação de nossa amada mãe Obá.
Vasto é o campo de atuação de nossa amada mãe Obá e aqui não dá para mostrá-lo todo. Mas acreditamos que os filhos de Umbanda já entenderam onde e quando ela atua.
E, porque ela atua de forma silenciosa e vai paralisando os seres que dão mau uso ao dom do raciocino e aos conhecimentos adquiridos, e atua preferencialmente no campo religioso, então está na hora de resgatar os aspectos luminosos dessa amada mãe cósmica e lançar no lixo religioso a lenda que denigre sua imagem humana, pois foi por amor a nós, espíritos humanos, que ela se humanizou e ajudou a acelerar nossa evolução.
Que fiquem propagando sua falsa humanização os que um dia haverão de conhecer as verdades sobre Obá, mas nos domínios de seus aspectos negativos.
Referências
Texto de Rubens Saraceni
Escrito por isaiaspinto às 12h15
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Trono da Lei
Ogum
Trono Masculino
Ogum é o Orixá da Lei e seu campo de atuação é a linha divisória entre a razão e a emoção. É o Trono Regente das milícias celestes, guardiãs dos procedimentos dos seres em todos os sentidos.
Ogum é sinônimo de lei e ordem e seu campo de atuação é a ordenação dos processos e dos procedimentos. O Trono da Lei é eólico e, ao projetar-se, cria a linha pura do ar elemental, já com dois pólos magnéticos ocupados por Orixás diferenciados em todos os aspectos. O pólo magnético positivo é ocupado por Ogum e o pólo negativo é ocupado por Iansã. Esta linha eólica pura dá sustentação a milhões de seres elementais do ar, até que eles estejam aptos a entrar em contato com um segundo elemento. Uns têm como segundo elemento o fogo, outros têm na água seu segundo elemento, etc.
Portanto, na linha pura do “ar elemental” só temos Ogum e Iansã como regentes.
Mas se estes dois Orixás são aplicadores da Lei (porque sua natureza é ordenadora), então eles se projetam e dão início às suas hierarquias naturais, que são as que nos chegam através da Umbanda. Os Orixás regentes destas hierarquias de Ogum e Iansã são Orixás Intermediários ou regentes dos níveis vibratórios da linha de forças da Lei.
Saibam que Oxalá tem sete Orixás Intermediários positivos e tem outros sete negativos, que são seus opostos, e tem sete Orixás neutros; Oxum tem sete Orixás intermediárias positivas e tem outras sete negativas, que são suas opostas; Oxóssi tem sete Orixás intermediários positivos, sete negativos, que são seus opostos, e tem sete outros que formam uma hierarquia vegetal neutra e fechada ao conhecimento humano material; Xangô tem sete Orixás intermediários positivos e tem sete negativos, que são seus opostos.
E o mesmo acontece com Obaluayê e Yemanjá. Agora, Ogum e Iansã são os regentes do mistério “Guardião” e suas hierarquias não são formadas por Orixás opostos em níveis vibratórios e pólos magnéticos opostos, como acontece com outros. Não, senhores! Ogum e Iansã formam hierarquias verticais retas ou seqüenciais, sem quebra de “estilo” , pois todos os Oguns, sejam os regentes dos pólos positivos, dos neutros ou tripolares, ou dos negativos, todos atuam da mesma forma e movidos por um único sentido: aplicadores da Lei!
Todo Ogum é aplicador natural da Lei e todos agem com a mesma inflexibilidade, rigidez e firmeza, pois mão se permitem uma conduta alternativa. Onde estiver um Ogum, lá estarão os olhos da Lei, mesmo que seja um “caboclo” de Ogum, avesso às condutas liberais dos freqüentadores das tendas de Umbanda, sempre atento ao desenrolar dos trabalhos realizados, tanto pelos médiuns quanto pelos espíritos incorporadores.
Dizemos que Ogum é, em si mesmo, os atentos olhos da Lei, sempre vigilante, marcial e pronto para agir onde lhe for ordenado.
Iansâ
Trono Feminino
Iansã é a aplicadora da Lei na vida dos seres emocionados pelos vícios. Seus campo preferencial de atuação é o emocional dos seres: ela os esgota e os redireciona, abrindo-lhes novos campos por onde evoluirão de forma menos “emocional”.
No comentário sobre o orixá Egunitá já abordamos nossa amada mãe lansã. Logo, aqui seremos breves em nosso comentário sobre ela, que também foi analisada no capitulo reservado ao orixá Ogum. Como dissemos antes, lansã, em seu primeiro elemento, e ar e forma com Ogum um par energético onde ele rege o pólo positivo e é passivo pois suas irradiações magnéticas são retas. lansã é negativa e ativa, e suas irradiações magnéticas são circulares ou espiraladas.
Observem que lansã se irradia de formas diferentes: é cósmica (ativa) e é o orixá que ocupa o pólo negativo da linha elemental pura do ar, onde polariza com Ogum. Já em seu segundo elemento ela polariza com Xangô, e atua como o pólo ativo da linha da Justiça, que é uma das sete irradiações divinas.
Na linha da Justiça, lansã é seu aspecto móvel e Xangô é seu aspecto assentado ou imutável, pois ela atua na transformação dos seres através de seus magnetismos negativos.
lansã aplica a Lei nos campos da Justiça e é extremamente ativa. Uma de suas atribuições é colher os seres fora-da-Lei e, com um de seus magnetismos, alterar todo o seu emocional, mental e consciência, para, só então, redirecioná-lo numa outra linha de evolução, que o aquietará e facilitará sua caminhada pela linha reta da evolução.
As energias irradiadas por lansã densificam o mental, diminuindo seu magnetismo, e estimulam o emocional, acelerando suas vibrações. Com isso, o ser se torna mais emotivo e mais facilmente é redirecionado. Mas quando não é possível reconduzi-lo à linha reta da evolução, então uma de suas sete intermediárias cósmicas, que atuam em seus aspectos negativos, paralisam o ser e o retém em um dos campos de esgotamento mental, emocional e energético, até que ele tenha sido esgotado de seu negativismo e tenha descarregado todo o seu emocional desvirtuado e viciado.
Nossa amada mãe Iansã possui vinte e uma lansãs intermediárias, que são assim distribuídas: Sete atuam junto aos pólos magnéticos irradiantes e auxiliam os orixás regentes dos pólos positivos, onde entram como aplicadoras da Lei segundo os princípios da Justiça Divina, recorrendo aos aspectos positivos da orixá planetária Iansã. Sete atuam junto aos pólos magnéticos absorventes e auxiliam os orixás regentes dos pólos negativos, onde entram como aplicadoras da Lei segundo seus princípios, recorrendo aos aspectos negativos da orixá planetária Iansã. Sete atuam nas faixas neutras das dimensões planetárias, onde, regidas pelos princípios da Lei, ou direcionam os seres para as faixas vibratórias positivas ou os direcionam para as faixas negativas.
Enfim, são vinte e uma orixás lansãs intermediárias aplicadoras da Lei nas Sete Linhas de Umbanda. Como seus campos preferenciais de atuação são os religiosos, não é de se estranhar que nossa amada mãe lansã intermediária para a linha da Fé nos campos do Tempo seja confundida com a própria Oiá, já que é ela quem envia ao tempo os eguns fora-da-Lei no campo da religiosidade. lansã do Tempo, não tenham dúvidas, tem um vasto campo de ação e colhe os espíritos desvirtuados nas coisas da Fé, enviando-os ao Tempo onde serão esgotados.
Mas, não tenham dúvidas, antes ela tenta reequilibrá-los e redirecioná-los, só optando por enviá-los a um campo onde o magnetismo os esvazia quando vê que um esgotamento total em todos os sete sentidos é necessário. E isto o Tempo faz muito bem! Já lansã Bale, do Bale, ou das Almas, é outra intermediária de nossa mãe maior lansã que é muito solicitada e muito conhecida, porque atua preferencialmente sobre os espíritos que desvirtuam os princípios da Lei que dão sustentação à vida e, como vida é geração e Omulu atua no pólo negativo da linha da Geração, então ela envia aos domínios de Tatá Omulu todos os espíritos que atentaram contra a vida de seus semelhantes ao desvirtuarem os princípios da Lei e da Justiça Divina.
Logo, seu campo escuro localiza-se nos domínios do orixá Omulu, que rege sobre o lado de “baixo” do campo santo. Mas também são muito conhecidas as lansãs intermediárias Sete Pedreiras, dos Raios, do Mar, das Cachoeiras e dos Ventos (lansã pura). As outras assumem os nomes dos elementos que lhes chegam através das irradiações inclinadas dos outros orixás, quando surgem as Iansãs irradiantes e multicoloridas. Temos: • uma Iansã do Ar. • uma Iansã Cristalina. • uma lansã Mineral. • uma Iansã Vegetal. • uma lansã Ígnea. • uma lansã Telúrica. • uma lansã Aquática. Bom, só por esta amostra dos múltiplos aspectos de nossa amada regente feminina do ar, já deu para se ter uma idéia do imenso campo de ação do mistério “Iansã”.
O fato é que ela aplica a Lei nos campos da Justiça Divina e transforma os seres desequilibrados com suas irradiações espiraladas, que o fazem girar até que tenham descarregado seus emocionais desvirtuados e suas consciências desordenadas! Não vamos nos alongar mais, pois muito já foi dito e escrito sobre a “Senhora dos Ventos”.
Referências
Texto de Rubens Saraceni
Escrito por isaiaspinto às 12h14
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Xangô |
Xangô é o Orixá da Justiça e seu campo preferencial de atuação é a razão, despertando nos seres o senso de equilibrio e eqüidade, já que só conscientizando e despertando para os reais valores da vida a evolução se processa num fluir contínuo.O Trono Regente Planetário se individualiza nos sete Tronos Essenciais, que projetam-se energética, magnética e vibratoriamente e criam sete linhas de forças ou irradiações bipolarizadas, pois surgem dois pólos diferenciados em positivo e negativo, irradiante e absorvente, ativo e passivo, masculino e feminino, universal e cósmico. Uma dessas projeções é a do Trono da Justiça Divina que, ao irradiar-se, cria a linha de forças da Justiça, pontificada por Xangô e Egunitá (divindade natural cósmica do Fogo Divino). Na linha elemental da Justiça, ígnea por excelência, Xangô e Egunitá são os pólos magnéticos opostos. Por isto eles se polarizam com a linha da Lei, que é eólica por excelência. Logo, Xangô polariza-se com a eólica Iansã e Egunitá polariza-se com o eólico Ogum, criando duas linhas mistas ou linhas regentes do Ritual de Umbanda Sagrada. O Orixá Xangô é o Trono Natural da Justiça e está assentado no pólo positivo da linha do Fogo Divino, de onde se projeta e faz surgir sete hierarquias naturais de nível intermediário, pontificadas pelos Xangôs regentes dos pólos e níveis vibratórios intermediários da linha de forças da Justiça Divina. Estes sete Xangôs são Orixás Naturais; são regentes de níveis vibratórios; são multidimensionais e são irradiadores das qualidades, dos atributos e das atribuições do Orixá maior Xangô. Eles aplicam os aspectos positivos da justiça divina nos níveis vibratórios positivos e polarizam-se com os Xangôs cósmicos, que são os aplicadores dos aspectos negativos da justiça divina. Como, na Umbanda, quem lida com os regentes desses aspectos são os Exús e as Pomba-Giras. Os Xangôs intermediários, tal como todos os Orixás Intermediários, possuem nomes mântricos que não podem ser abertos ao plano material. Muitos os chamam de Xangô da Pedra Branca, Xangô Sete Pedreiras, Xangô dos Raios, etc. Enfim, são nomes simbólicos para os mistérios regidos pelos Orixás Xangôs Intermediários. Só que quem usa estes nomes simbólicos não são os regentes dos pólos magnéticos da linha da Justiça, e sim os seus intermediadores, que foram “humanizados” e regem linhas de caboclos que manifestam- se no Ritual de Umbanda Sagrada comandando as linhas de trabalhos de ação e reação. Eles são os aplicadores “humanos” dos aspectos positivos da justiça divina. Logo, se alguém disser: “Eu incorporo o Xangô tal”, com certeza está incorporando o seu Xangô individual, que é um ser natural de 6° grau vibratório, ou um espírito reintegrado às hierarquias naturais regidas por estes Xangôs. Nem no Candomblé se incorpora um Xangô de nível intermediário ou qualquer outro Orixá desta magnitude. O máximo que se alcança, em nível de incorporação, é um Orixá de grau intermediador. Mas no geral, todos incorporam seu Orixá individual natural, ou um espírito reintegrado às hierarquias naturais e, portanto, um irradiador de um dos aspectos do seu Orixá maior. Temos, na Umbanda, os: Xangôs da Pedra Branca, Xangôs da Pedra Preta, Xangôs das Sete Pedreiras, Xangô das Sete Montanhas, etc. Que são todos eles, Orixás Intermediadores e regentes de subníveis vibratórios ou regentes de pólos energo-magnéticos cruzados por muitas correntes eletromagnéticas, onde atuam como aplicadores dos mistérios maiores, mas já em pólos localizados em subníveis vibratórios. E todos estes Xangôs intermediadores são regentes de imensas linhas de trabalho, ação e reação. Ou não é verdade que temos caboclos da Pedra Branca, da Pedra Preta, do Fogo, etc.? Meditem muito sobre o que aqui comentei, pois em se tratando de Orixás, é preciso conhecê-lo a partir da ciência divina ou nos perdemos no abstracionismo e na imaginação humana. Reflitam bastante e depois consultem seus mentores espirituais acerca do que aqui estou ensinando, irmão em Oxalá. Oferenda: Velas brancas, vermelhas e marrom; cerveja escura, vinho tinto e licor de ambrosia; flores diversas, tudo depositado em uma cachoeira, montanha ou pedreira. |
Escrito por isaiaspinto às 12h10
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Egunitá |
Egunitá é o Orixá Cósmico aplicador da Justiça Divina na vida dos seres racionalmente desequilibradosFogo, eis o mistério de nossa amada mãe Egunitá, regente cósmica do Fogo e da Justiça Divina que purifica os excessos emocionais dos seres desequilibrados, desvirtuados e viciados. Os hindus nos legaram uma divindade cósmica do fogo, punidora das falhas, dos erros e das paixões humanas por excelência. Kali, no panteão hindu, é uma divindade temida e evitada por todos os que desconhecem seu mistério e o porquê de sua existência em oposição à de Agni, o Senhor do Fogo Divino, do fogo da Fé? |
Escrito por isaiaspinto às 12h07
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Oxum |
Oxum é o Trono irradiador do Amor Divino e da Concepção da Vida em todos os sentidos. Como “Mãe da Concepção” ela estimula a união matrimonial, e como Trono Mineral ela favorece a conquista da riqueza espiritual e a abundância material.A Orixá Oxum é o Trono Regente do pólo magnético irradiante da linha do Amor e atua na vida dos seres estimulando em cada um os sentimentos de amor, fraternidade e união. Seu elemento é o mineral e, junto com Oxumaré, forma toda uma linha vertical cujas vibrações, magnetismo e irradiações planetárias multidimensionais atuam sobre os seres e os estimula os sentimentos de amor e acelera a união e a concepção. Na Coroa Divina, a Orixá Oxum e o Orixá Oxumaré surgem a partir da projeção do Trono do Amor, que é o regente do sentido do Amor. Oxum assume os mistérios relacionados à concepção de vidas porque o seu elemento mineral atua nos seres estimulando a união e a concepção. Todos devem saber que a água é o melhor condutor das energias minerais e cristalinas. Por esta sua qualidade única, surgem diversos tipos de água, sendo que a água “doce” dos rios é a melhor rede de distribuição de energias minerais que temos na face da Terra. E o mar é o melhor irradiador de energias cristalinas. Saibam que a energia irradiada pelo mar é cristalina e a energia irradiada pelos rios é mineral. E justamente neste ponto, surgem confusões quando confundem a Orixá Oxum com Yemanjá. A energia mineral está presente em todos os seres e também em todos os vegetais. E por isto Oxum também está presente na linha do Conhecimento, pois sua energia cria a “atração” entre as células vegetais carregadas de elementos minerais. Já em nível mental, a atuação pelo conhecimento é uma irradiação carregada de essências minerais ou de sentimento típicos de Oxum, a concepção em si mesma. Saibam que a Ciência dos Orixás é tão vasta quanto divina, e está na raiz do todo o saber, na origem de todas as criações divinas e na natureza de todos os seres. É na Ciência dos Orixás que as lendas se fundamentam, e não o contrário. Leiam e releiam estes comentários até entenderem esta magnífica ciência divina e apreenderem suas chaves interpretadoras da ciência dos entrecruzamentos. Se conseguirem estas duas coisas, temos certeza que daí por diante entenderão porque a rosa vermelha é usada como presente pelos namorados e a rosa branca é usada é usada pelos filhos quando presenteiam suas mães. Ou porque se oferece rosas vermelhas para oferendar pomba-gira, rosas brancas para Yemanjá e rosas amarelas para oferendar Oxum, ou rosas “cor de rosa” para as crianças (Erês). Saibam que, se todas são rosas, no entanto os pigmentos que as distinguem são os condutores de “minerais” e de energias minerais. Para um leigo, todas são rosas. Mas para um conhecedor, cada rosa é um mistério em si mesma. E o mesmo acontece com cada cor, certo? Logo, o mesmo acontece com cada Orixá Intermediário, que são mistérios dos Orixás Maiores. Saibam também que todo jardim com muitas roseiras é irradiador de essências minerais que tornam o ambiente um catalisador natural das irradiações de amor da divindade planetária que, amorosamente, chamamos de Mamãe Oxum. Outra coisa que recomendo aos Umbandistas é: por que vocês, ao invés de oferecerem rosas às suas Oxuns, não plantam perto das cachoeiras mudas de roseiras? As rosas murcham e logo apodrecem. Mas uma muda de roseira cresce, floresce, embeleza e vivifica o santuário natural dessas nossas mães do Amor. Oferenda: Velas brancas, azuis e amarelas; flores, frutos e essência de rosas; champagne e licor de cereja, tudo depositado as pé de uma cachoeira. |
Escrito por isaiaspinto às 12h04
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Oxumaré |
Oxumaré é o orixá que rege sobre a sexualidade e seu campo preferencial de atuação é o da renovação dos seres, em todos os aspectos.Oxumaré é um dos orixás mais conhecidos, e no entanto é o mais desconhecido dos orixás dentro da Umbanda, pois os médiuns só cultuam a orixá Oxum, que na linha do Amor ou da Concepção forma com ele a segunda linha de Umbanda. O aspecto positivo de Oxumaré, que nos chega através das lendas dos orixás, é que ele simboliza a renovação. Isto é verdadeiro. E o aspecto mais negativo é que ele é andrógino, ou parte macho e parte fêmea. Mas isto não é verdade. É inadmissível que uma divindade planetária tenha essas qualidades bissexuais, que só acontecem em seres com disfunções genéticas que provocam má formação, ou dupla formação, dos órgãos sexuais, e em seres com desequilíbrios emocionais ou conscienciais que fazem com que, psiquicamente, eles troquem seus sinais mentais e invertam sua sexualidade. |
Escrito por isaiaspinto às 12h03
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Omulú |
Omulú é o orixá que rege a morte, ou no instante da passagem do plano material para o plano espiritual (desencarne)É com tristeza que temos visto o temor dos irmãos umbandistas quando é mencionado o nome do nosso amado Pai Omulu. E no entanto descobrimos que este medo é um dos frutos amargos que nos foram legados pelos ancestrais semeadores dos orixás em solo brasileiro, pois difundiram só os dois extremos do mais caridoso dos orixás, já que Omulu é o guardião divino dos espíritos caídos. O orixá Omulu guarda para Olorum todos os espíritos que fraquejaram durante sua jornada carnal e entregaram-se à vivenciação de seus vícios emocionais. Mas ele não pune ou castiga ninguém, pois estas ações são atributos da Lei Divina, que também não pune ou castiga. Ela apenas conduz cada um ao seu devido lugar após o desencarne. E se alguém semeou ventos, que colha sua tempestade pessoal, mas amparado pela própria Lei, que o recolhe a um dos sete domínios negativos, todos regidos pelos orixás cósmicos, que são magneticamente negativos. E Tatá Omulu é um desses guardiões divinos que consagrou a si e à sua existência, enquanto divindade, ao amparo dos espíritos caídos perante as leis que dão sustentação a todas as manifestações da vida.. |
Escrito por isaiaspinto às 12h02
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Yemanjá |
Yemanjá é o Trono feminino da Geração e seu campo preferencial de atuação é no amparo à maternidade.Yemanjá é por demais conhecida e não nos alongaremos ao comentá-la. |
Escrito por isaiaspinto às 12h01
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Oxalá |
Oxalá é o Trono Natural da Fé e seu campo de atuação preferencial é a religiosidade dos seres, aos quais ele envia o tempo todo suas vibrações estimuladoras da fé individual e suas irradiações geradoras de sentimentos de religiosidade.Fé! Eis o que melhor define o Orixá Oxalá. Sim, amamos irmãos na fé em Oxalá. O nosso amado Pai da Umbanda é o Orixá irradiador da fé em nível planetário e multidimensional. Oxalá é sinônimo de fé. Ele é o Trono da Fé que, assentado na Coroa Divina, irradia a fé em todos os sentidos e a todos os seres. Comentar Oxalá é desnecessário porque ele é a própria Umbanda. Logo, vamos nos afixar nas suas qualidades, atributos e atribuições. |
Escrito por isaiaspinto às 11h58
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Oiá |
Oiá é a orixá do Tempo e seu campo preferencial de atuação é o religioso, onde ela atua como ordenadora do caos religiosoO “Tempo” é a chave do mistério da Fé regido pela nossa amada mãe Oiá, porque é na eternidade do tempo e na infinitude de Deus que todas as evoluções acontecem. A orixá Oiá forma um pólo magnético vibratório e energético oposto ao do orixá Oxalá, e ambos regem a linha da Fé, que é a primeira das Sete Linhas de Umbanda, que são as sete irradiações divinas do nosso Criador. Logo, o campo de atuação de nossa amada mãe Oiá é o campo da fé, onde flui a religiosidade dos seres, todos em continua evolução. |
Escrito por isaiaspinto às 11h57
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18/07/2009
MUITA GENTE TENTA SE SOCORRER NAS RELIGIÕES DEVIDOS A DIVERSAS ALERGIAS E PROBLEMAS DE SAÚDE, MUITAS DAS VEZES SIM SÃO OBSESSÕES. OUTRAS VEZES DESCUIDOS EM CUIDADOS A MORADIA E NO CONSUMO DE ALIMENTOS, BEBIDAS E CONDIMENTOS , PRINCIPALMENTE QUEM FAZ REFEIÇÕES NA RUA, CORRE GRANDES RISCOS DE ENTRAR NUM PROCESSO ALÉRGICO.
SEGUE ABAIXO ALGUMAS VALIOSAS DICAS PARA AS FAMILIAS E PESSOAS QUE VIVEM ESSE PROBLEMAS.
Casa-forte à prova de alergias
1
Localização
Prefira uma zona livre de poluição, longe de parques industriais ou estradas movimentadas. O excesso de ozono, monóxido de carbono e dióxido de nitrogénio podem fazer disparar as reacções alérgicas. Para algumas pessoas, a proximidade de zonas verdes (pólen) ou do mar (humidade) também não é a melhor escolha, pelo que a melhor protecção terá de vir do interior da sua casa.
2
Látex
As alergias ao latex podem ser evitadas mantendo-se longe de balões, brinquedos de borracha, toucas de banho, adesivos, preservativos e de luvas do referido material. Prefira luvas sintéticas à base de vinil, polieteno, nitrilo ou neopreno. Lembre-se que não é só o contacto com a pele que é perigoso: o alergénio do látex pode se libertar para o ar e ser inspirado.
3
Portas e janelas
Os eczemas tendem a tornar-se mais activos com o calor. Mantenha as divisões frescas e arejadas. Em dias quentes, deixe as janelas abertas com cortinas corridas à noite. Nos períodos de forte actividade polínica, a recomendação é a inversa: feche portas e janelas, especialmente a meio da manhã e ao final da tarde.
4
Limpeza e aspiração
Se sofre de alergia ao pó, o ideal será que alguém se encarregue desta tarefa doméstica por si. Utilize um pano húmido ou de material electroestático, e invista num aspirador com filtro HEPA (High Efficiency Particle Air). Cuidado com os produtos de limpeza; se necessário, use uma máscara protectora. Dedique atenção particular aos colchões, sofás e espaços por detrás das mobílias, onde se acumulam não só camadas de pó mas sobretudo os principais alimentos dos ácaros: células mortas. Ventile ou coloque capas antiácaros no seu colchão.
5
Animais domésticos
Os seus melhores companheiro são também os dos microorganismos que podem causar crises de alergia. Mais do que o pêlo, são as proteínas na saliva, pele e urina dos animais que mais reacções provocam. Tenha especial cuidado com as caixas de areia dos gatos e roedores. No entanto, não abdique de ter animais. Um estudo da Faculdade de Medicina da Georgia, nos EUA, revelou em 2002 que as crianças que têm animais domésticos em casa apresentam menor tendência para desenvolver alergias e hipersensibildades.
6
Aquecimento e humidade
Prefira radiadores eléctricos ou de água quente. Os que funcionam com sistema de ar secam o ambiente e contribuem para a proliferação de bactérias e germes.Os desumidificadores são bons aliados contra as alergias, mantendo a humidade relativa abaixo dos 50 por cento. Areje espaços fechados e controle possíveis fugas torneiras e canos.
7
Decoração
As carpetes e tapetes são grandes acumuladores de pó: um metro quadrado pode abrigar até 100 mil ácaros. De acordo com um investigador da Universidade da Southampton, Inglaterra, a generalização do uso de carpetes no Reino Unido resultou no maior índice de asma na União Europeia. Mande limpá-las frequentemente. Desaconselhadas são as também as cortinas - estores de plástico são mais facilmente laváveis - e as flores secas.
8
Estender a roupa
Se sofre de febre dos fenos ou alergia ao pólen, nunca estenda a sua roupa no exterior.
9
Odores
Detergentes de limpeza, amaciadores de roupa, pó de talco, velas, ambientadores, tinta. Se for hipersensível a estas substâncias, é possível que sofra de Sensibilidade Química Múltipla (SCM). Só nos perfumes existem mais de 38 compostos indeterminados que podem despoletar alergias. As alternativas já existem, dos óleos essenciais naturais aos produtos livres de químicos (nomeadamente parabenos, ftalatos e fragâncias sintéticas).
10
Fumo e tabaco
O mínimo que deve exigir – a quem vive consigo e a quem o visita – é que mantenham um ambiente sem tabaco. O fumo passivo agrava condições como a asma, rinite e inflamações do tracto respiratório inferior. Quando expostas ao fumo do tabaco, as crianças com alergias têm seis vezes mais probabilidades de desenvolver infecções crónicas do ouvido médio. Uma investigação publicada em 2006 no Journal of Allergy and Clinical Immunology (JACI) demonstrou que, após exposição ao fumo passivo, os níveis de histamina nasal aumentam 3,3 vezes e os de IgE (imunoglubolina específica, marcador da reacção alérgica), 16,6 vezes.
11
Alimentação
A água é um dos mais importantes nutrientes: ajuda a desintoxicar e a manter o funcionamento do organismo. Beba no mínimo 1,5 litros, com um copo adicional por cada bebida alcóolica, devido à acção diurética do álcool. Quanto aos alimentos, são os antioxidantes e fitoquímicos que melhor protegem contra reacções alérgicas: encontre-os nas frutas e verduras. Não descongele os alimentos em temperatura ambiente, nem os deixe ao ar livre durante mais de duas horas. A temperatura é também factor-chave para a segurança alimentar, sendo 70º graus o mínimo admissível. Evite contaminações cruzadas (transferência de bactérias de fonte contaminada para não-contaminada), desinfectando frequentemente mãos e utensílios.
12
Suplementos
A mucosa e a flora intestinal, onde é feita a maior parte da absorção dos nutrientes, deve estar em perfeita saúde. E o ideal para consegui-la é uma suplementação adequada, à base de probióticos (mínimo 1,5 biliões), complexo B (50 mg/dia) e enzimas digestivas. Vitamina C com bioflavonóides (3g/dia), pela sua acção antioxidante e anti-alérgica, ómega 3 (2g/dia), pelo efeito anti-inflamatório e quercetina (500 mg 2 x dia), um bioflavonóide igualmente anti-histamínico, são suplementos a manter na mala de pronto-socorros natural. E para uma protecção à prova de alergias, não esqueça o extracto de alho envelhecido e a N-acetil-cisteína (100 mg, 3x dia). Propolis, óleo de onagra e ginkgo biloba são coadjuvantes naturais que podem ajudar a aliviar sintomas.
Fonte:http://saude.sapo.pt/100_natural/artigos/geral/solucoes_naturais/ver.html?id=847705&pagina=2
Escrito por isaiaspinto às 16h06
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17/07/2009
Alergias
O termo alergia refere-se a uma reação imunológica adversa e exagerada a substâncias normalmente inócuas ao organismo. Tais substâncias são definidas como alérgenos e na maioria das vezes são proteínas ou enzimas.Os alérgenos entram no organismo através das barreiras naturais, ou seja por inalação, ingestão, contato com a pele ou injeção seja de medicamentos ou picadas de insetos.
Devemos entender alergia como uma doença inflamatória com características peculiares, e como tal deve ser prevenida e tratada. Estima-se que nos centros urbanos 20-30% da população seja alérgica. Portanto, o impacto social e econômico é considerável. Nos Estados Unidos gasta-se cerca de US$ 18 bilhões de dólares anualmente para o tratamento de indivíduos alérgicos, sendo a sexta causa mais frequente de doença crônica naquele país.
Sintomas de alergia: A reações inflamatórias alérgicas geralmente acometem as barreiras naturais do organismo: vias aéreas, pele, mucosas e aparelho digestivo. Portanto os sintomas mais freqüentes serão prurido (coceira), eritema (vermelhidão), tosse, chiado, obstrução nasal, coriza, lacrimejamento, desconforto abdominal (dor, vômito ou diarréia). Em casos mais graves como reações anafiláticas, pode ocorrer hipotensão (queda da pressão), desmaio, palidez e edema da glote.
Principais doenças alérgicas: As doenças alérgicas mais freqüentes são rinite, asma, dermatite atópica e urticária. Todas elas apresentam caráter hereditário. A dermatite de contato tem um mecanismo fisiopatológico distinto e deve ser estudada em separado.
- Rinite: A rinite alérgica é uma doença inflamatória que acomete a mucosa nasal, caracterizada clinicamente por coriza, espirros, prurido e congestão nasal. Esses sintomas podem ser episódicos ou persistentes. Iniciam em qualquer faixa etária, com um pico de incidência na infância e adolescência.
Asma: Asma é uma doença inflamatória crônica da via aérea, caracterizada por obstrução reversível e hiperreatividade brônquica a vários estímulos. Na asma ocorre o remodelamento brônquico, uma alteração estrutural decorrente do influxo de células inflamatórias e seus produtos, que inclui um ciclo de lesão e reparação das paredes das vias aéreas. O diagnóstico e tratamento precoce são de grande importância na qualidade de vida dos pacientes. - Dermatite atópica: A dermatite atópica ou eczema atópico, é uma doença crônica e recidivante, caracterizada por lesões pruriginosas, descamativas, de distribuição peculiar de acordo com a faixa etária do paciente (inicialmente áreas flexoras e depois extensoras). É freqüente a associação com asma ou rinite. Uma característica marcante é a pele seca nesses pacientes.
Urticária: Caracteriza-se pela presença de lesões denominadas urticas, isto é, pápulas e placas eritêmato-edematosas fugazes, que persistem por minutos ou horas, e aparecem e desaparecem em diferentes locais do corpo. Associa-se prurido, geralmente intenso. É considerada crônica quando sua duração ultrapassa 6 semanas. - Dermatite de contato: É uma inflamação da pele decorrente da exposição direta a substâncias irritantes (ex: ácidos, solventes orgânicos, sabonetes alcalinos, detergentes, etc) ou alergênicas (ex: perfumes, protetores solares, anti-histamínicos tópicos, anti-micóticos tópicos, inseticidas, timerosal, sulfato de níquel, kathon CG, perfume-mix, neomicina, mercúrio, etc). Cerca de 40% de todas doenças ocupacionais são casos de dermatite de contato.
- Reações a drogas: Cerca de 10% de todas reações a adversas a drogas correspondem a reações alérgicas. Qualquer medicação ou agente biológico podem causar tais reações. Exemplos são penicilina, sulfa e outros antibióticos, analgésicos e anti-inflamatórios, alguns diuréticos, medicações para diabete, contrastes iodados e anestésicos locais.
- Reações alimentares: Pode ser o resultado de uma reação alérgica, geralmente a proteínas dos alimentos, ou uma reação aos aditivos químicos ou toxinas alimentares. Pacientes com doenças alérgicas apresentam maior incidência da alergias alimentares, sendo esta observada em até 30% dos pacientes com dermatite atópica moderada ou grave e em 5% dos asmáticos.
- Reações a insetos: Insetos da ordem Hymenoptera (abelhas, formigas e vespas) podem causar reações anafiláticas graves, ao contrário de mosquitos (pernilongos) que causam reações alérgicas locais. A mortalidade por reações agudas causadas por ferroadas desses insetos varia de 0,09 a 0,45 morte por milhão de habitantes. Estudos apontam que a prevalência de reações alérgicas em população não atópica a ferroadas de Hymenoptera é de cerca de 0,4 % a 4%, ocorrem em qualquer idade e são mais freqüentes em adultos jovens do sexo masculino.
- Reações ao latex: Podem ser causadas por alergia às proteínas na borracha de látex natural ou aos aditivos usados no processamento do látex. Considerando o uso crescente do látex pela população geral e pelos profissionais de saúde, os casos de alergia ao látex tornam-se cada vez mais freqüentes. Tais pacientes podem apresentar reações cruzadas com alguns alimentos incluindo o abacate, banana, nozes e kiwi.
- Reações anafiláticas: São reações rápidas e graves caracterizadas por hipotensão, edema generalizado e dificuldade respiratória, causadas pela re-exposição a uma substância a qual o paciente desenvolveu alergia importante. Matéria específica publicada na Folha de São Paulo em 28/11/2004.
Diagnóstico em alergia: A história clínica é o principal elemento no diagnóstico da alergia. A ela deve se somar os testes diagnósticos específicos e orientados por um especialista na área. Os métodos diagnósticos mais utilizados são os testes cutâneos de leitura imediata (“prick test” ou puntura, intradérmico), testes de contato (“patch test”) e os testes laboratoriais de determinação de anticorpos da classe IgE específicos (“RAST”).
Prevenção e tratamento: Deve ser individualizada e atender as necessidades do paciente ou grupos de pacientes. Medidas práticas específicas serão oportunamente apresentadas.
Fonte : Instituto de Alergias
ATENÇÃO : Isaias Pinto - Terapeuta Corporal / Acupunturista - / CRT 38862 - " Lembre que em quaisquer alterações no quadro de saúde devemos sempre procurar um Médico "
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Escrito por isaiaspinto às 19h36
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AMIGOS E IRMÃOS ......
NEM TUDO É ESPIRITUAL.....
MUITAS VEZES NÓS NÃO OBSERVAMOS CUIDADOS COM ALIMENTAÇÃO, SAÚDE, FALTAMOS COM ATENÇÃO NAS ATITUDES E NOS RISCOS QUE NOS PROPORCIONAMOS E AO COMENTAR OS ACONTECIDOS COM ALGUÉM OU COM INECRUPULOSOS RELIGIOSOS, OS MESMOS SE APROVEITAM DA FRAGILIDADE E SEMEAM A POSSIBILIDADE OU ATÉ A AUTORIA DOS POBRES IRMÃOS DESENCARNADOS OU AINDA CRIAM E A FORTALECEM OS ELOS DE INIMIZADES OU ANTIPATIA DE PESSOAS DE CONVÍVIO SOCIAL !
NEM TUDO SEMPRE É ESPIRITUAL IRMÃOS !!!!
UMA ENTIDADE DE LUZ NUNCA SEMEA DISCÓRDIA, NUNCA PROMOVE DESUNIÃO ENTRE FAMILIAS QUANDO ABENÇOADAS POR DEUS.
OS ESPIRITOS DE LUZ E DA LEI SÃO CUMPRIDORES DAS DETERMINAÇÕES DO ALTO, DE DEUS.
DEUS NÃO BOM E NEM RUIM ......DEU É JUSTO SEMPRE !
DEUS É AMOR E AMOR MUITAS VEZES NÃO É SÍNONIMO DE BONDADE MAS SIM DE CUIDADOS, DE JUSTIÇA. REAL.
QUANDO DIGO A PALAVRA BOM , PENSO QUE NEM SEMPRE SER BOM É SER JUSTO, SER BOM É SER DIREITO.
ENTÃO ATENTEMOS PARA OQUE OUVIMOS SEMPRE.
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Escrito por isaiaspinto às 19h16
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O bem que praticares, em algum lugar, é teu advogado em toda parte.
(Emmanuel )
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Escrito por isaiaspinto às 19h15
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NÃO TEMOS OBRIGAÇÃO DE GOSTAR DE TODOS ! PORÉM TEMOS OBRIGAÇÃO DE AMAR A TODOS.
ISSO É DIFICIL ? AMIGOS...... ISSO É SER CRISTÃO !!!