JÔ COSTA = ACTOR
quarta-feira, 16 de maio de 2012
JÔ COSTA
ô Costa
O mato-grossense Joilton Costa, conhecido em São Paulo como Jô Costa, é um dos atores que integram o polêmico Rota Comando - O Filme (de Elias Júnior), que está sendo apontado como o Tropa de Elite paulista. Lançada na semana passada, a produção mostra o batalhão de operações especiais de São Paulo sob a ótica dos policiais, com base no livro do deputado estadual Conte Lopes, ex-capitão da Rota. É mais um trabalho do ator que deixou Cuiabá em 1996, decidiu que iria ganhar a vida na Capital e está conquistando o tão almejado espaço.
A história de Jô por si só já daria um filme. Nascido numa família humilde, ele desde cedo sabia que iria se dedicar às artes cênicas. Lembra que quando dizia que queria ser ator os familiares tratavam de alertá-lo que era preciso ter recursos para isso. "Diziam que era coisa de gente rica", conta. Mas a paixão falou mais forte e ele encarou o desafio. "Sempre amei fazer teatro, é a minha vida".
O contato mais efetivo com o tablado veio, então, com o grupo Cena Onze, do diretor Flávio Ferreira. Participou de vários espetáculos da trupe entre os anos de 1993 e 1995: Pesadelos, Sobre Vivências, O Louco Nosso de Cada Dia, Trilogia Cuiabana, Eu, O Louco e Um Júri Muito Louco. Revela que foi graças ao apoio do diretor que resolveu arriscar na Capital paulista. "Sempre tive sonho de vir para São Paulo. Flávio abriu as portas pra mim, falou vai".
Então, há 13 anos, ele partiu para lá com pouco dinheiro no bolso e uma mochila nas costas, sem ter parentes ou amigos na cidade. Apenas a vontade de se dedicar à profissão que abraçou. "Fui com Deus e o sonho". Começou a fazer um curso em 1997, ano em que integrou o elenco da novela Os Ossos do Barão, no SBT. Em 1998, viria o que ele considera um grande presente. Durante três anos exerceu as funções de gerente de teatro, figurinista e técnico no Centro Cultural Santa Catarina, que funciona em plena Avenida Paulista, no coração da cidade.
Fez curso com Atílio Riccó e Ronaldo Ciambroni e atuou com nomes importantes da dramaturgia brasileira. "Tive a grande sorte de trabalhar com a Márcia Real. Ela vai ver todos os meus espetáculos". Márcia foi um dos principais nomes da antiga TV Tupi e chegou a ganhar vários prêmios, entre eles o Troféu Roquete Pinto.
Também lembra com carinho de atores como Felipe Levy, Jonas Mello e da eterna garota de Ipanema, Helô Pinheiro, com que fez uma peça, e do cantor Sidney Magal. "Eles todos trabalharam comigo lá. Era um sitcom que passava na mesma época do Sai de Baixo, na TV Gazeta". Era o Spa Fantasia, um seriado dirigido por Evê Sobral, onde Jô Costa permaneceu de 2002 a 2003.
Depois disso, ele passou a se dedicar mais ao teatro. Foram inúmeras peças infantis, além de textos clássicos como Vidas Secas, Iracema, Policarpo Guaresma e O Cortiço, que estreou este ano.
Já a história com o cinema é mais curta. Em 1998 ele fez o papel de um jornalista no filme Boleiros, de Ugo Giorgetti. E, agora, o Rota Comando - O Filme, em que faz o personagem Ratão. Ele recebeu um convite para fazer o filme por meio da produtora em que trabalha. O teste era para fazer um policial ou ladrão, mas para o primeiro não dava, explica, pois é baixo demais -tem 1,62m. Resultado, foi selecionado para ser parceiro de um dos principais bandidos do filme.
Uma experiência inédita em sua vida artística. "Pela primeira vez peguei num revólver para atirar". Mas esse não foi o único sufoco. A gravação era no meio de uma favela e a todo momento o investigador que auxiliava a equipe de filmagem a todo momento dizia para não ficar exibindo muito a arma. A polícia poderia aparecer ali de fato e achar que ele era realmente um bandido. Sem contar com o frio. "A gente passava a noite inteira gravando, naquele frio, só com uma camiseta".
No fim das contas, foi uma experiência muito boa, avalia. "Foi maravilhoso, mais um sonho realizado. Hoje penso: sou ator. Se morrer amanhã estou feliz, fiz algo para mim e para minha cidade. Em tudo que faço coloco que sou de Cuiabá".
Apesar de o filme sair direto em DVD, ele aposta no sucesso do trabalho. Promete causar polêmica, já que é baseado no livro Matar ou Morrer, escrito pelo ex-capitão da Rota Conte Lopes. O próprio, que hoje é deputado estadual, foi à preestreia, em São Paulo. O ex-policial escreveu o livro como uma forma de rebater o que o jornalista Caco Barcellos mostrou em seu Rota 66, obra que denuncia a violência policial praticada por membros da Rota (Ronda Ostensiva Tobias de Aguiar). O grupo é o equivalente paulista do Batalhão de Operações Especiais (Bope) do Rio de Janeiro.
A diferença é que Tropa de Elite (o filme) consumiu vários milhões de reais, enquanto Rota Comando - O Filme custou cerca de R$ 500 mil e não conseguiu cotas suficientes para percorrer as salas de cinema. A trilha sonora, informa Jô Costa, conta com uma música cantada por Paulo Ricardo e com instrumental do pessoal do Sepultura. É no estilo rock pauleira, diz, lembrando que o clipe pode ser visto tanto no youtube como no site do filme, (www) rotacomandoofilme.com.br.
Enquanto espera para ver qual será seu próximo filme, cujo convite já foi feito, o ator mato-grossense se prepara para estrear espetáculos novos, como Auto da Barca do Inferno e Escrava Isaura. E é assim mesmo, explica ele, para conseguir se manter sem ser famoso só trabalhando muito.
sábado, 4 de fevereiro de 2012
Branca de Neve - O Conto ' JÔ COSTA '
Branca de Neve - O Conto
Numa produção bem executada, as cenas contam a trajetória dessa princesa que para sobreviver, foi obrigada a fugir do castelo e encontrar na vida simples, a felicidade. Ao encontrar os sete anões, ela conhece o verdadeiro sentido da amizade e consegue refazer a sua vida, ganhando a oportunidade de conhecer o seu príncipe encantado e ser feliz para todo o sempre. O bem e o mal que sempre andam juntos nos contos encantados, nesse texto, não é diferente e o que muda é que ele mostra o mal causado por uma grande frustração e que o bem, deve ser conquistado dia a dia e o perdão, o tempo se encarrega.
Direção: Ronaldo Ciambroni; Elenco: Patricia Rinaldi, Jô Costa, Priscila Teles e Zé Alberto Martins
Estreia dia 19 de Fevereiro (domingo)
Até 3 de Junho, Domingos, às 15h30
Teatro Santo Agostinho (718 lugares)
Rua Apeninos, 118 (Liberdade)
Tel: (11) 3209-4858
Horário de Bilheteria: das 15h às 20h
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
sábado, 25 de junho de 2011
JÔ COSTA NÃO A HOMOFOBIA
O que é a homofobia?
Homofobia caracteriza o medo e o resultante desprezo pelos homossexuais que alguns indivíduos sentem. Para muitas pessoas é fruto do medo de elas próprias serem homossexuais ou de que os outros pensem que o são. O termo é usado para descrever uma repulsa face às relações afectivas e sexuais entre pessoas do mesmo sexo, um ódio generalizado aos homossexuais e todos os aspectos do preconceito heterossexista e da discriminação anti-homossexual.
O que é o heterossexismo?
O termo "heterossexismo" não é familiar para muitos porque é relativamente recente. Só há relativamente pouco tempo é que tem sido utilizado, juntamente com "sexismo" e "racismo", para nomear uma opressão paralela, que suprime os direitos das lésbicas, gays e bissexuais. Heterossexismo descreve uma atitude mental que primeiro categoriza para depois injustamente etiquetar como inferior todo um conjunto de cidadãos.
Numa sociedade heterossexista, a heterossexualidade é tida como normal e todas as pessoas são consideradas heterossexuais, salvo prova em contrário. A heterossexualidade é tida como "natural", quer em termos de estar próxima do comportamento animal, quer em termos de ser algo inato, instintivo e que não necessita de ser ensinado ou aprendido.
Quando seres humanos dizem que algo é "natural", em oposição a um comportamento "adquirido" através de um processo de aprendizagem, geralmente querem dizer que não é possível desafiá-lo nem mudá-lo e que seria até mesmo perigoso tentar fazê-lo. No passado, dominava a ideia de que os homens eram "naturalmente" melhores nas ciências e no desporto e líderes natos, mas as mulheres tiveram a oportunidade de desafiar estas ideias e de mostrar o homem e a mulher numa perspectiva completamente diferente. Este desafio foi facilmente perpetuado assim que se começou a evidenciar que os homens são empurrados para posições de vantagem por uma sociedade que está estruturada para os beneficiar, um processo (a opressão das mulheres) mais tarde denominado de sexismo. Do mesmo modo, tem-se tornado evidente que a heterossexualidade, tal como a dita superioridade masculina, é tão natural, como adquirida. O facto de a maioria dos homens e mulheres a escolherem como a sua forma preferida de sexualidade tem por vezes mais a ver com persuasão, coerção e a ameaça de ostracização do que com a sua superioridade como forma de sexualidade.
O heterossexismo está institucionalizado nas nossas leis, orgãos de comunicação social, religiões e línguas. Tentativas de impôr a heterossexualidade como superior ou como única forma de sexualidade são uma violação dos direitos humanos, tal como o racismo e o sexismo, e devem ser desafiadas com igual determinação.
Consequências da homofobia
Manifestações de homofobia internalizada
1. Negação da sua orientação sexual (do reconhecimento das suas atracções emocionais e sexuais) para si mesmo e perante os outros.
2. Tentativas de mudar a sua orientação sexual.
3. Sentir que nunca se é "suficientemente bom" (por vezes tendência para o "perfeccionismo").
4. Pensamentos obsessivos e/ou comportamentos compulsivos.
5. Fraco sucesso escolar e/ou profissional; ou sucesso escolar e/ou profissional excepcional, como forma de ser aceite.
6. Desenvolvimento emocional e/ou cognitivo atrasado.
7. Baixa auto-estima e imagem negativa do próprio corpo.
8. Desprezo pelos membros mais "assumidos" e "óbvios" da comunidade Gay, Lésbica, Bissexual e Transgender.
9. Desprezo por aqueles que ainda se encontram nas primeiras fases de assumir a sua homossexualidade.
10. Negação de que a homofobia/o heterossexismo/a bifobia/a transfobia/o sexismo são de facto problemas sociais sérios.
11. Desprezo por aqueles que não são como nós; e/ou desprezo por aqueles que se parecem connosco.
12. Projecção de preconceitos num outro grupo alvo (reforçado pelos preconceitos já existentes na sociedade).
13. Tornar-se psicologica ou fisicamente abusivo; ou permanecer num relacionamento abusivo.
14. Tentativas de passar por heterossexual, casando, por vezes, com alguém do sexo oposto para ganhar aprovação social ou na esperança de "se curar".
15. Crescente medo e afastamento de amigos e familiares.
16. Vergonha e/ou depressão; defensividade; raiva e/ou ressentimento.
17. Esforçar-se pouco ou abandonar a escola; faltar ao trabalho/fraca produtividade.
18. Controlo contínuo dos seus comportamentos, maneirismos, crenças e ideias.
19. Fazer os outros rir através de mímicas exageradas dos estereótipos negativos da sociedade.
20. Desconfiança e crítica destrutiva a líderes da comunidade GLBT.
21. Relutância em estar ao pé ou em mostrar preocupação por crianças por medo de ser considerado "pedófilo".
22. Problemas com as autoridades.
23. Práticas sexuais não seguras e outros comportamentos destrutivos e de risco (incluíndo riscos de gravidez e de ser infectado com HIV).
24. Separar sexo e amor e/ou medo de intimidade. Por vezes pouco ou nenhum desejo sexual e/ou celibato.
25. Abuso de substâncias (incluíndo comida, álcool, drogas e outras).
26. Desejo, tentativa e concretização de suicídio.
Factos
- A homofobia/o heterossexismo/a bifobia/a transfobia são formas de opressão , não são simples medos.
- A homofobia/o heterossexismo/a bifobia/a transfobia estão infiltrados na sociedade.
- É difícil não internalizar as noções negativas da sociedade em relação à homossexualidade, bissexualidade e transgenerismo.
- Não temos culpa se internalizamos estas noções negativas.
- Há passos que podem ser dados para reduzir, ou mesmo eliminar, a opressão internalizada.
- Trabalhar para eliminar a opressão internalizada é um processo longo - por vezes de uma vida inteira.
Traduzido por Rita P. Silva de "Internalized Homophobia: From Denial to Action - An Interactive Workshop" de Warren J. Blumenfeld
JÔ COSTA NÃO A HOMOFOBIA
O que é a homofobia?
Homofobia caracteriza o medo e o resultante desprezo pelos homossexuais que alguns indivíduos sentem. Para muitas pessoas é fruto do medo de elas próprias serem homossexuais ou de que os outros pensem que o são. O termo é usado para descrever uma repulsa face às relações afectivas e sexuais entre pessoas do mesmo sexo, um ódio generalizado aos homossexuais e todos os aspectos do preconceito heterossexista e da discriminação anti-homossexual.
O que é o heterossexismo?
O termo "heterossexismo" não é familiar para muitos porque é relativamente recente. Só há relativamente pouco tempo é que tem sido utilizado, juntamente com "sexismo" e "racismo", para nomear uma opressão paralela, que suprime os direitos das lésbicas, gays e bissexuais. Heterossexismo descreve uma atitude mental que primeiro categoriza para depois injustamente etiquetar como inferior todo um conjunto de cidadãos.
Numa sociedade heterossexista, a heterossexualidade é tida como normal e todas as pessoas são consideradas heterossexuais, salvo prova em contrário. A heterossexualidade é tida como "natural", quer em termos de estar próxima do comportamento animal, quer em termos de ser algo inato, instintivo e que não necessita de ser ensinado ou aprendido.
Quando seres humanos dizem que algo é "natural", em oposição a um comportamento "adquirido" através de um processo de aprendizagem, geralmente querem dizer que não é possível desafiá-lo nem mudá-lo e que seria até mesmo perigoso tentar fazê-lo. No passado, dominava a ideia de que os homens eram "naturalmente" melhores nas ciências e no desporto e líderes natos, mas as mulheres tiveram a oportunidade de desafiar estas ideias e de mostrar o homem e a mulher numa perspectiva completamente diferente. Este desafio foi facilmente perpetuado assim que se começou a evidenciar que os homens são empurrados para posições de vantagem por uma sociedade que está estruturada para os beneficiar, um processo (a opressão das mulheres) mais tarde denominado de sexismo. Do mesmo modo, tem-se tornado evidente que a heterossexualidade, tal como a dita superioridade masculina, é tão natural, como adquirida. O facto de a maioria dos homens e mulheres a escolherem como a sua forma preferida de sexualidade tem por vezes mais a ver com persuasão, coerção e a ameaça de ostracização do que com a sua superioridade como forma de sexualidade.
O heterossexismo está institucionalizado nas nossas leis, orgãos de comunicação social, religiões e línguas. Tentativas de impôr a heterossexualidade como superior ou como única forma de sexualidade são uma violação dos direitos humanos, tal como o racismo e o sexismo, e devem ser desafiadas com igual determinação.
Consequências da homofobia
Lê a "Juventude Lésbica e Gay" de Carlos Hernandez para o Conselho da Europa aqui.
domingo, 12 de junho de 2011
Transtornos da obsessão - Jô Costa
Transtornos da obsessão
- Ação e Reação – André Luiz psicografia de Francisco Cândido Xavier
- Missionários da Luz – André Luiz psicografia de Francisco Cândido Xavier